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Passaportes terão alerta contra tráfico de pessoas

MARCELO CAMARGO/ AG.BR.

O Distrito Federal, São Paulo e mais seis Estados que apresentaram maior emissão de passaportes e maior registro de denúncias envolvendo trá­fico de pessoas serão contem­plados com uma iniciativa iné­dita do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Por meio de ação conjunta da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus) e da Polícia Federal será dis­tribuído, a partir desta quar­ta-feira, 29 de janeiro, dentro dos documentos emitidos pela PF, um folder informativo com alertas-chave de prevenção e combate ao crime de tráfico de seres humanos.

Com 495 mil unidades impressas, o material contém QR CODE, cujo link vai dire­tamente para a página do Mi­nistério da Justiça e Segurança Pública de combate a esse tipo de crime. As informações fo­ram divulgadas pela Polícia Federal. O informativo tam­bém orienta vítimas e testemu­nhas a denunciarem casos ao Disque 100 e ao Ligue 180. São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pará e Amazonas são os Estados que receberão o projeto.

Os três primeiros foram escolhidos em razão da alta expedição de passaportes. Goiás e Ceará apresentam número grande de denúncias; e os Estados do Norte foram incluídos em função do gran­de fluxo de imigrantes que fogem da crise generalizada da Venezuela. Já o Distrito Federal é entroncamento e ponto central de ramificações de voos internos e externos do país, o que aumenta a emissão de passaportes.

O informativo apresenta sinais que indicam a situação de uma vítima – passaporte ou documentos de viagem na mão de terceiros; não conhe­cer o endereço da casa para onde vai ou do local de traba­lho prometido; e falar pouco e não falar com familiares e amigos. Há, ainda, orienta­ções preventivas, como du­vidar sempre de propostas de emprego fácil e lucrativo, pesquisar sobre o contratante antes de aceitar qualquer pro­posta; e deixar endereço, tele­fone e localização da cidade para onde está viajando.

Segundo a PF, o objetivo é qualificar as denúncias recebi­das, combater a subnotificação de tráfico de pessoas e orientar a população sobre como iden­tificar esse tipo de crime e pro­curar as autoridades responsá­veis. A denúncia é gratuita e anônima. Difundir informa­ção e conhecimento sobre as formas de aliciamento e as maneiras de denunciar são prioridades. Trata-se de uma ação articulada pela Coor­denação-Geral de Enfrenta­mento ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Jus­tiça e Segurança Pública, em parceria com o Serviço de Repressão ao Tráfico de pes­soas e Contrabando de Mi­grantes da Polícia Federal.

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