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A novela do aeroporto
Nos últimos dias tivemos mais um capitulo da novela “O Aeropor­to Internacional”. Projetado no governo de Orestes Quércia pelo professor Monteiro de Barros, reitor de uma universidade em São Carlos, tem sido oferecido em doses homeopáticas aos habitantes de Ribeirão Preto e região. Basta que estejamos às vésperas das elei­ções para que surjam noticias sobre mais uma “liberação de verbas” ou cumprimento de mais uma etapa de uma pista de sonhos. Trata-se sempre de mais um capítulo da novela que nunca termina, como o fo­lhetim “O Direito de Nascer”, de outros tempos. Me engana que gosto…

O tempo corre mais rápido
Para muitas outras cidades as promessas chegam primeiro. Al­guns aeroportos que podem se transformar em internacionais foram implantados. Em Minas Gerais, Uberaba conseguiu aporte de capitais internacionais e rapidamente os mineiros terão a conclusão do aeroporto, com aduana e tudo o mais que tal tipo de obra neces­sita. Um velho político local dizia para quem pretendesse ouvir: ana­lisem os proprietários dos aeroportos de Viracopos e de Guarulhos, além do Porto de Santos, e vocês irão encontrar as razões de tanta demora. Ele complementava – com ou sem razão – que a libera­ção do Leite Lopes para carga para outros países iria fazer con­corrência com outros pontos embarques de mercadorias. Será?

Agora, outro aeroporto…
Nos últimos dias, outro aeroporto executivo foi inaugurado em São Roque com condições de se transformar em aeroporto inter­nacional rapidamente. E nós ficamos nas promessas pré-eleito­rais. Acorda, Ribeirão!

Mais promessas
Quando levantamos a questão da falta de equipamentos moder­nos para os bombeiros, houve uma promessa formal segundo a qual teríamos uma “escada magyrus” maior e mais moderna em pouco tempo. Esta promessa data de quase três anos e até hoje a reforma do equipamento não terminou ou nem começou. Esperamos que um sinistro não aconteça neste ínterim, pois os bombeiros não teriam condições de combater um incêndio de grandes proporções em edifícios altos com os equipamentos que possuem. A ainda falta legislação que deveria exigir dos prédios a adequação para impedir que as chamas se propaguem e causem vitimas fatais. Até quando?

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