Tribuna Ribeirão
Economia

Nas refinarias Petrobras baixa o preço da gasolina

A Petrobras reduziu o preço da gasolina em 1,5%, em mé­dia, nas suas refinarias. A que­da do óleo diesel (S10 e S500) foi de 4,1%. Já o diesel marí­timo ficou 4,3% mais barato, informou a estatal por meio de sua assessoria de imprensa. O preço do diesel S500 para as térmicas foi reduzido em 4,5% e o S10, 4,2%. A mudança vale desde a zero desta sexta-feira, 24 de janeiro, e o consumidor espera que o abatimento che­gue às bombas.

O litro da gasolina ficou R$ 0,027 mais barato, e o do óleo diesel caiu R$ 0,091. Com a re­tração dos preços, a Petrobras acabou com qualquer oportu­nidade de importação por ter­ceiros, segundo o presidente da Associação Brasileira de Impor­tadores de Combustíveis (Abi­com), Sérgio Araújo.

Segundo o mais recente le­vantamento da Agência Nacio­nal do Petróleo, Gás e Biocom­bustíveis (ANP), realizado entre os dias 12 e 18 de janeiro, em 108 cidades paulistas, o preço médio da gasolina em Ribeirão Preto subiu 1,9%, de R$ 4,467 para R$ 4,553, aporte de R$ 0,086. O litro do diesel ficou es­tável, com leve alta de 0,05%, de R$ 3,742 para R$ 3,744, acrésci­mo de apenas R$ 0,002.

Em vários postos bandei­rados da cidade o litro da ga­solina é vendido por R$ 4,90 (ou R$ 4,899). O consumi­dor deve pesquisar porque os preços variam – a média nos franqueados é de R$ 4,50 (ou R$ 4,489), mas há locais onde custa R$ 4,60 (R$ 4,599) e até R$ 4,70 (R$ 4,698). Nos sem­-bandeira a média é de R$ 4,18 (R$ 4,179), mas alguns comer­ciantes vendem o produto por R$ 4,30 (R$ 4,298).

Etanol
Depois de duas quedas se­guidas entre 9 e 20 de dezem­bro, de 0,82% e 0,16%, respec­tivamente, o preço do etanol combustível já acumula quatro semanas consecutivas de alta nas usinas paulistas e voltou a ultrapassar a barreira dos R$ 2, segundo dados divulgados na sexta-feira, 17 de janeiro, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricul­tura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP).

O último levantamento in­dica viés de estabilidade, mas mostra que o litro do hidra­tado aumentou de R$ 2,0679 para R$ 2,0687, reajuste de apenas 0,04%. O produto acu­mula elevação de 3,89% desde as vésperas do Natal. O pre­ço do anidro – adicionado à gasolina em até 27% – subiu 0,5%, de R$ 2,2563 para R$ 2,2675. No mesmo período a correção chega a 4,06%. A en­tressafra, o dólar e o aumento da demanda – a explosão de consumo foi causada, em par­te, pelas correções no litro da gasolina – são as justificativas para explicar as altas.

Segundo o mais recente le­vantamento da ANP, o preço médio do etanol em Ribeirão Preto saltou de R$ 2,874 para R$ 3,085, alta de 3,7% e acréscimo de R$ 0,111. Alguns postos de Ribeirão Preto cobram até R$ 3,28 (ou R$ 3,279) pelo litro do produto para pagamento com cartão de crédito.

Em vários revendedores bandeirados o combustível é repassado ao consumidor por R$ 3,20 (ou R$ 3,199) – esta é a média nos franqueados, po­rém, é possível encontrar o pro­duto por R$ 3,10 (ou R$ 3,099) e R$ 3,15 (ou R$ 3,149). Nos postos sem-bandeira, o preço também disparou e a média hoje é de R$ 2,90 (ou R$ 2,899). Alguns comerciantes praticam preços menores, de R$ 2,80 (ou R$ 2,799) – nestes locais sem­pre há fila para abastecer.

O consumidor deve pesqui­sar porque há estabelecimentos independentes que vendem o álcool mais barato. Nos ban­deirados também há descontos para pagamento à vista. Em ja­neiro do ano passado, o valor mais alto cobrado na cidade era de R$ 2,80 (R$ 2,699), até R$ 0,50 mais barato.

Considerando os valores médios da agência, de R$ 3,085 para o álcool e R$ 4,553 para a gasolina, ainda é mais vantajo­so abastecer com etanol, já que a paridade está em 67,7% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar quando a rela­ção chega a 70%.

Com base nas médias dos postos bandeirados (R$ 3,20 para o etanol e R$ 4,50 para a gasolina), a paridade está em 71,1% e o álcool já não é mais vantajoso. Nos sem-bandeira da cidade (R$ 2,90 para o etanol e R$ 4,18 para o derivado de pe­tróleo), a paridade está no limite, em cerca de 69,3%.

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