A cada dia, dez acidentes com vítimas não fatais são registrados em Ribeirão Preto. No ano passado, foram 3.858 ocorrências, 321 por mês. O pico ocorreu em maio, com 380 casos, e janeiro foi o período com menor incidência, com 267 sinistros – os números são atualizados mensalmente. Os dados fazem parte da nova plataforma Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), que antes só divulgava informações sobre óbitos na malha viária dos 645 municípios do Estado de São Paulo.
Em dezembro, segundo o Infosiga-SP, foram registrados 307 acidentes em Ribeirão Preto, dez a menos que os 317 de novembro, queda de 3,15%. O estudo constatou que a maioria das ocorrências – ou 1.421 (ou 36,83%) – aconteceram à tarde, entre 12 e 17 horas. Outras 1.201 (ou 31,13%) foram no período da manhã, entre seis e onze horas. À noite, entre 18 e 23 horas, foram mais 1.033 (ou 26,79%). A madrugada ribeirão-pretana foi mais tranquila, com 200 acidentes (ou 5,18%). Apenas três não foram identificados (0,07%).
Ribeirão Preto registrou mais acidentes por volta das 18 horas e das sete da manhã. A cidade teve menos casos as três e às quatro da madrugada. Em 87,94% dos casos as ocorrências foram registradas em vias municipais (3.091) e em 12,06% nas rodovias dentro do perímetro urbano (424). Foram 2.628 colisões (74,7%), 433 outros tipos de acidente (12,4%), 253 choques (7,2%) e 187 atropelamentos (5,3%), além de 14 casos não identificados (0,4%).
A maioria envolveu automóveis, com 2.811, e motocicletas, com 2.539. Outros 825 não foram identificados, 185 eram pedestres, 189 sinistros tiveram caminhões envolvidos, 83 com ônibus e 78 com bicicletas – a soma passa de 3.858 porque cada acidente pode ter mais de um veículo envolvido.
Acidentes com óbitos recuam 15,2% em RP
O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito recuou 15,2% em Ribeirão Preto no ano passado, na comparação com 2018, segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP). Foram 78 óbitos no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado – em 2019, com média de seis mortes por mês, uma a cada cinco dias. Em 2018, foram registradas 92 mortes, 14 a menos, com média mensal de quase oito casos, perto de uma vítima fatal a cada quatro dias. Em dezembro de 2019, cinco pessoas morreram na malha viária de Ribeirão Preto, quantidade igual à do mesmo período do exercício anterior, média de um falecimento a cada seis dias – em novembro último foram três óbitos. Segundo o Infosiga-SP, no ano passado Ribeirão Preto registrou cinco mortes em janeiro, duas em fevereiro, sete em março, oito em abril, onze em maio, doze em junho, três em julho, sete em agosto, mais sete em setembro, oito em outubro, três em novembro e cinco em dezembro. Em 2018 foram cinco no primeiro mês, oito no segundo, seis no terceiro, cinco no quarto, nove no quinto, 16 no sexto, oito no sétimo, 15 no oitavo, seis no nono, quatro no décimo, cinco no 11º e mais cinco no último. A maioria das vítimas de 2019 é de motociclistas: 40 morreram nas vias da cidade, ou 51,3% do total. Dezoito pedestres – ou 23,07% – também faleceram no perímetro urbano de Ribeirão Preto. Catorze estavam de carro, caminhão, ônibus ou outro meio de transporte não definido (17,95%), três eram ciclistas (3,84%) e três não foram identificados (3,84%). Sessenta e quatro eram homens – ou 82,5% – e 14, mulheres (ou 17,95%). Segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), o estudo do Infosiga tem por base uma população de 676.440 habitantes. A maioria dos acidentes com vítimas fatais, 30 (ou 38,46%), ocorreu à noite, entre 18 e 24 horas. Outros 16 foram constatados de manhã, entre às seis horas e o meio-dia, ou 20,51%. De madrugada, entre a meia-noite e as seis da matina, também foram 16 mortes, 20,51% do total. À tarde, entre as 12 e às 18 horas, foram 13 óbitos, 16,68%. Em três, o horário não foi definido, 3,84%. Balanço anual Segundo o Infosiga-SP, Ribeirão Preto fechou 2018 com 92 mortes decorrentes de acidentes de trânsito. Os números, no entanto, são semelhantes aos de 2017, quando 93 pessoas morreram na malha viária da cidade, uma vítima fatal a menos em 2018, queda de 1,07%. Junho e agosto foram os meses mais violentos, com 16 e 15 vítimas fatais, respectivamente, indica o balanço anual.