Tribuna Ribeirão
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Facebook proíbe vídeos ‘deepfakes’

O Facebook proibiu a pu­blicação de imagens alteradas de forma fraudulenta para dis­torcer a realidade e confundir pessoas, conhecidas também pelo termo em inglês ‘deepfakes’. Vídeos que forem enquadrados nesta categoria e cumprirem determinados critérios serão re­movidos da plataforma.

Este tipo de conteúdo é uma intensificação de conteú­dos falsos, também chamada de fake news. Contudo, dife­rentemente de textos engano­sos ou montagem de imagens, os vídeos ‘deepfakes’ podem trazer uma pessoa com um discurso fabricado, dando uma maior sensação equivocada de veracidade para o conteúdo.

A nova política do Face­book prevê a remoção de ví­deos em casos em que foram editados ou alterados de for­ma que não fique claro para um usuário, e possam enganar quem assiste, levando-o a acre­ditar que um personagem do vídeo disse algo que na verda­de não falou.

Também serão vetados ví­deos que sejam produtos de sistemas de inteligência ar­tificial ou de aprendizado de máquina que mesclam, subs­tituem ou sobrepõem conte­údo em um vídeo, fazendo parecer que as imagens mos­tradas são autênticas.

Ficam excluídos das pu­blicações que poderão ser derrubadas aquelas que se configurem como paródia ou sátira, bem como edições voltadas a corrigir aspectos técnicos (como cor ou bri­lho) ou para mudar a ordem de palavras.

Além disso, seguem sus­cetíveis de retirada pela ad­ministração da plataforma os posts que violem as suas nor­mas internas, os chamados “Padrões da Comunidade”. Eles abordam diversos as­pectos e proíbem mensagens em diversas categorias, como exibição de violência extre­ma, discurso de ódio, apolo­gia ao terrorismo e compor­tamento não autêntico.

Os vídeos que não forem enquadrados nos critérios de­finidos não serão automatica­mente removidos, mas podem ser objeto das medidas desti­nadas à desinformação. O Fa­cebook não retira esse tipo de publicação, mas elas podem ser verificadas por agências de checagem e identificadas enquanto tal aos usuários por meio de um alerta, além de ter a distribuição reduzida no feed de notícias.

“Se nós simplesmente remo­vêssemos vídeos marcados por checadores de fatos como falsos, os vídeos iriam ainda estar dis­poníveis em outros lugares na internet ou nas redes sociais. Ao identificá-los como falsos, estamos provendo às pessoas informação e contexto impor­tantes”, justificou a vice-presi­dente de Políticas Globais do Facebook, Monika Bickert.

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