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Legislativo – Nova Mesa assume na próxima quinta-feira

DIVULGAÇÃO/CÂMARA RIBEIRÃO

A partir de quinta-feira, 2 de janeiro, a Câmara de Vere­adores de Ribeirão Preto terá uma nova Mesa Diretora. Eleita no dia 28 de novem­bro, ela terá Lincoln Fernan­des (PDT) como presidente, Alessandro Maraca (MDB), como 1° vice-presidente, Paulinho Pereira (Cidada­nia) 2° vice-presidente, Re­nato Zucoloto (Progressistas) como 1° secretário e Orlando Pesoti (PDT) 2° secretário.

A posse dos novos integran­tes é automática. Vale lembrar que só existe cerimônia formal de posse quando a Mesa Di­retora é escolhida após uma eleição municipal que elegeu os novos vereadores e prefeito.

Apesar do recesso parla­mentar que só termina no dia 2 de fevereiro, os novos inte­grantes já devem iniciar arti­culação com os outros vere­adores para composição das Comissões Permanentes do Legislativo. Entre as mais co­biçadas estão a de Constitui­ção, Justiça e Redação, (CCJ) a de Educação e a de Finan­ças. A eleição das Comissões Permanentes será realizada no dia 4 de fevereiro quando acontecerá a primeira sessão do Legislativo em 2020.

Pela primeira vez na atu­al legislatura (2017-2020), um vereador, Lincoln Fernandes, ocupará a presidência por duas vezes seguidas. Ele foi reeleito com 19 votos dos colegas de Le­gislativo e venceu a disputa com Fabiano Guimarães (DEM), escolhido por cinco parlamentares. Um racha no antigo Grupo dos 17 (G-17) possibili­tou a vitória do pedetista.
A reeleição de Lincoln Fernandes e a composição da nova Mesa foram marcadas por acusações e repleta de reviravoltas protagonizadas pelo grupo de 17 parlamen­tares que comanda a Casa de Leis há três anos, desde 2017.

A articulação foi uma ma­nobra para barrar o nome de Fabiano Guimarães à presidên­cia. No ano passado, quando da eleição de Lincoln Fernandes para presidente, o G-17 fechou acordo e consolidou o nome do democrata para ocupar a presi­dência em 2020.

Entretanto, com a proximi­dade da eleição, o grupo come­çou a rachar. Um dos argumen­tos de quem defende a ruptura seria a suposta “postura radi­cal” de Guimarães em relação a assuntos internos e adminis­trativos – poderia colocar a Câ­mara na berlinda política em pleno ano eleitoral.

Em outubro de 2020 serão realizadas eleições para escolha de prefeitos e vereadores nos 5.570 municípios do País. O segundo motivo seria a insis­tência de alguns parlamentares em compor a direção. Entre eles estavam “Marmita” e Maurício Vila Abranches (PTB), que che­gou a cobrar acintosamente de Guimarães a indicação de seu nome. Como o parlamentar respondeu publicamente que as escolhas dos outros nomes eram competência do grupo e não dele, a oposição ao demo­crata ganhou força.

O futuro presidente terá de administrar o dia a dia de uma Câmara com 93 servidores concursados, 135 comissiona­dos e um orçamento previsto para 2020 de R$ 66 milhões.

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