Tribuna Ribeirão
Cultura

O reggae do Mato Seco em RP

WILLIAM SOARES

Quem gosta de reggae terá uma grande oportunidade de um bom show antes do final do ano em Ribeirão Preto. A ban­da Mato Seco, com 16 anos de estrada e considerada uma das principais do gênero no Brasil, estará na Estação Mangueira nesta sexta-feira, 20 de dezem­bro, para única apresentação. A noite de ritmos jamaicanos co­meça às 21 horas e vai invadir a madrugada de sábado (21), com várias atrações.

Com mais de uma dúzia de músicas na boca dos fãs, a Mato Seco se destaca pelas letras bem elaboradas ao lado das mensa­gens positivas com conotações políticas e sociais, objetivando disseminar a filosofia do bem e da justiça. As músicas “Brilho oculto”, “Resistência”, “Tudo nos é dado”, “Caminho da luz” e “Pedras pesadas”, por exem­plo, são consideradas hinos do reggae brasileiro.

As letras falam de amor, paz, resistência e a luta das minorias por direitos. O Mato Seco con­segue tocar no íntimo de seus ouvintes que refletem sobre situ­ações do cotidiano, gerando de cara uma identificação pessoal. O mais recente single da banda, em parceria com o rapper Rapa­dura, é “Levante popular”.

A banda Mato Seco nasceu em 2002, do encontro de sete grandes amigos de infância que não sabiam nada sobre a teoria da música. Juntaram-se cada um com um instrumento, autodida­tas, foram em busca de espalhar as mensagens de “resistência”, marca registrada da banda.

Mato Seco vem do “ciclo da vida”. Todos passam por fases, e a banda é a resistência que se faz presente no cotidiano. De São Caetano do Sul para o mundo: atualmente o grupo está entre as grandes potências do reggae nacional, vai arreba­tando cada vez mais fãs e regis­trando grandes bilheterias por onde passa em todo o país.

Já participou de alguns dos mais importantes eventos do cenário atual, como o Festival João Rock, em Ribeirão Pre­to, e Forró da Lua Cheia, em Altinópolis, duas cidades da Região Metropolitana, além da Virada Cultural, Bob Mar­ley Day, Micareta de Feira de Santana, República do Reg­gae, Femadum, entre muitos outros festivais.

A banda Mato Seco é com­posta por Rodrigo Piccolo (vo­cal e guitarra), Eric Oliveira (gui­tarra), Osvaldo Ciziniaukas Jr. (contrabaixo), João Paz (órgão e piano), Tiago Rezende (bate­ria), Carlos Eduardo Gonçalves (percussão e voz) e Mauro Peres (percussão e voz).

No primeiro semestre deste ano, a banda fez sua primeira turnê pela Europa, passando por Portugal, Espanha, Irlan­da e Inglaterra com uma agen­da lotada de compromissos e shows. A Estação Mangueira fica na rua Antônio Fernandes Figuerôa nº 1.788, no Parque Industrial Lagoinha, na Zona Norte de Ribeirão Preto. O show não é permitido para me­nores de 18 anos. O ingresso custa R$ 40 (quarto lote).

Está à venda na Banzan Ta­bacaria Headshop Beer House (avenida Portugal nº 75, telefone 3325-1036), Switch Skate Shop (rua Comandante Marcondes Salgado nº 580, telefone 3235- 6867) e no Santo Grau Burger & Beer (rua Paschoal Bardaro nº 1.706, telefone 99224-0054). Também podem ser adquiridos on-line, no site especializado www.eventbrite.com.br.

Outras atrações
Ainda na programação da noite de reggae, a Estação Mangueira receberá Selectah Joy, envolvida com a cultura sound system desde 2014. Es­tudante de operação de aúdio e produção musical, sua seleção, que começou em 2016, é toda em vinil e passa por diversas vertentes da música jamaicana, como rocksteady, roots, rub a dub, dancehall e steppa.

Outra atração do evento é a Banda Sálvia da Terra, formada em 2019 e que tem como reali­zação transmitir boas energias, através de músicas orgânicas e letras próprias com batidas afro em uma levada de grandes in­fluências das origens do reggae.

Marcelo Capela e banda também estão na programação. Formada em 2014 com o objeti­vo de pesquisar e estudar a musi­ca jamaicana, suas raízes e simi­laridades com a música popular brasileira, a Fogo Novo trabalha nos moldes dos tradicionais gru­pos de apoio jamaicanos, execu­tando versões de clássicos do e reggae “riddims” gravados pelos estúdios pioneiros da música da Jamaica dos anos 1960 e 70.

Atualmente, a banda Fogo Novo apoia o trabalho do artista Marcelo Capela, músico natural de Carapicuíba (SP) e residente em Ribeirão Preto há 16 anos, onde gravou seu primeiro ál­bum intitulado “Aquário Brasi­leiro”, em 2011. Capela como é conhecido na cena do reggae do interior paulista, vem somando com sua música e poesia no mo­vimento cultural da cidade.

Juntos, Marcelo Capela & Fogo Novo levam o público direto pro balanço jamaicano sem deixar de lado o original swing brasileiro, numa apre­sentação cheia de energia, mi­litância, consciência e vibra­ções ultrapositivas.

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