O Brasil está fora da disputa pelo Oscar de melhor estrangeiro de 2020. Nesta segunda-feira, 16 de dezembro, a Academia de Hollywood divulgou uma lista com pré-indicados, e “A vida invisível”, de Karim Aïnouz, o concorrente brasileiro, está fora. O documentário brasileiro com produção da Netflix, “A Democracia em Vertigem”, de Petra Costa, porém, está na lista da categoria melhor documentário. Como esperado, “Parasita”, de Bong Joon Ho, e “Dor e Glória”, de Pedro Almodóvar, estão na lista da categoria filme estrangeiro, ao lado do francês “Les Misérables”, de Ladj Ly, entre outras seis produções.
“A vida invisível” foi escolhido ao concorrer com outras onze produções nacionais, segundo a Academia Brasileira de Cinema: “A última abolição”, de Alice Gomes; “A voz do silêncio”, de André Ristum; “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho; “Bio”, de Carlos Gerbase; “Chorar de rir”, de Toniko Melo; “Espero tua (Re)volta”, de Eliza Capai; “Humberto Mauro”, de André Di Mauro; “Legalidade”, de Zeca Brito; “Los Silencios”, de Beatriz Seigner; “Simonal”, de Leonardo Domingues e “Sócrates”, de Alex Moratto.
O longa-metragem, coproduzido pelo Canal Brasil e que fala da invisibilidade dos mais variados tipos de violência sofridos por mulheres, foi selecionado na lista de doze concorrentes. O filme é baseado no livro “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha, e conta a história das irmãs Gusmão, Eurídice e Guida. Fernanda Montenegro e Carol Duarte dividem o papel de Eurídice, enquanto Julia Stockler interpreta Guida.