Tribuna Ribeirão
Cultura

Banda fará show sábado em RP

A Francisco, el Hombre vai desembarcar em Ribei­rão Preto com o show do álbum “Rasgacabeza” (Na­tura Musical) na bagagem. O disco foi pensado a partir das catarses que aconteciam nas apresentações da banda. Com o intuito de sintetizar a experiência do ao vivo no registro, o grupo partiu para um trabalho que não é de meios termos, nem de meias palavras. O grupo luso-ango­lano Throes + The Shine vai abrir a noite.

As bandas estarão no Ar­mazém Baixada neste sába­do, 14 de dezembro – a casa abre às 22 horas e fica na rua Duque de Caxias nº 141, no Centro Histórico de Ribeirão Preto. Os ingressos do segun­do lote custam R$ 30 – no terceiro sobe para R$ 35 – e estão à venda no site especia­lizado Sympla (www.sympla. com.br) e na Retroq da rua Rui Barbosa nº 1.194, Cen­tro, telefone (16) 3632-4037. Só aceita pagamento em di­nheiro e atende de segunda à sexta-feira, das nove às 20 horas, e no sábado das nove às 13 horas. Menores de 18 anos não entram.

Ora soa freak, ora soa punk, ora soa do jeito que tem que soar – fora da caixi­nha de definições pré-estabe­lecidas – para fazer reverbe­rar a proposta da banda de expurgar vivências, urgências e o que mais estiver entalado por meio de canções. Ago­ra, “Rasgacabeza” chega aos palcos, espaço que tanto ser­viu de inspiração para a sua concepção. Como um vírus que se instaurou no sistema (nervoso e criativo), o álbum tira a leveza do quinteto e adiciona tons mais agressivos e industriais à sonoridade.

Isso certamente se reflete no novo show da banda, que tem discurso inflamado por músicas como “Encaldeiran­do: aqui dentro tá quente”, “Chama adrenalina: gasolina” e “Chão, teto, parede: pegan­do fogo”. Esta última, inclusi­ve, promete ser a faixa mais explosiva das performances ao vivo, já que a sua coreo­grafia sugere uma entrega total. “É para dançar até cair e suar até a última gota”, diz Mateo Piracés-Ugarte, que forma a Francisco, el Hombre ao lado de Juliana Strassaca­pa, Sebastián Piracés-Ugarte, Andrei Martinez Kozyreff e Rafael Gomes.

Além das faixas do novo álbum, canções que marca­ram a carreira da Francisco, el Hombre e músicas do dis­co antecessor, “Soltasbruxa” (2016), responsável por abrir os caminhos para a banda, também aparecem no rotei­ro da apresentação, mas com novos contornos delineados pelo vírus “Rasgacabeza”.

A banda Francisco, el Hombre toca rock, música mexicana, MPB e música latina. Surgiu em 2013, em Campinas. O quinteto mis­tura elementos musicais do México e do Brasil e outros da América Latina e seus integrantes autodefinem-se como um grupo de “pachan­ga folk”. Em 2013 lançaram o EP “Nudez”.

Dois anos depois, em abril de 2015, a banda gravou o EP “La Pachanga!”, com seis faixas autorais. Em junho de 2016, lançaram um clipe para a faixa “Calor da rua”, produ­zida por Curumin e Zé Nigro, que trata de violência domés­tica e figuraria no primeiro álbum completo do quinteto, denominado “Soltasbruxa”.

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