Tribuna Ribeirão
Política

Bolsonaro: APB respeita religiões e legítima defesa

ANTONIO CRUZ/AG.BR.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 21 de novembro, em transmissão semanal ao vivo no Facebook, que o partido que pretende criar após sair do PSL, o Alian­ça pelo Brasil (APB), respeita religiões, defende legítima de­fesa e o porte e posse de arma e quer o livre-comércio com o mundo, “sem o viés ideológico”.

Bolsonaro afirmou que a nova legenda terá um perfil conservador e dará “crédito” aos valores familiares. “O esta­tuto está muito bonito, mas nós queremos que isso na prática venha a se fazer valer quando ele for criado”, disse. Ele espera poder angariar as 500 mil as­sinaturas para a formação da sigla por via eletrônica, mas, caso não seja possível, a futura agremiação buscará as assina­turas físicas.

Caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não permita a coleta de assinaturas digitais, Bolsonaro disse que o Aliança pelo Brasil não ficará pronto a tempo de poder disputar as eleições municipais de 2020. Para poder disputar o próxi­mo pleito, o partido deve ser criado até março. “O número escolhido é o 38, é um bom número, tínhamos poucas op­ções”, declarou.

Excludente de ilicitude
Bolsonaro abordou tam­bém a retomada da propos­ta do excludente de ilicitude num projeto de lei enviado ao Congresso. O projeto pre­vê a possibilidade de redução ou mesmo isenção da pena a agentes de segurança que cau­sarem morte para casos ocor­ridos durante as operações de Garantia da Lei e da Or­dem (GLO). De acordo com o presidente, o excludente de ilicitude é uma forma de pres­tigiar membros das Forças Armadas e de forças policiais.

A convenção de lança­mento do partido Aliança pelo Brasil foi realizada on­tem, sob forte discurso de res­peito a Deus, as religiões e de oposições a movimentos de esquerda. Em um auditório lotado de um hotel de luxo de Brasília, a advogada Karina Kufa fez a leitura dos princí­pios do partido. “O povo deu norte da nova representação política. Em 2019, um novo passo precisa ser dado. Criar partido que dê voz ao povo brasileiro”, afirmou. Ela afir­mou que o partido é conser­vador, comprometido com a liberdade e ordem, sobera­nista e de oposição às “falsas promessas do globalismo”.

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