Tribuna Ribeirão
Esportes

Campeões mundiais sub-17, Kaio Jorge e Sandry esperam ter mais chances no Santos

IVAN STORTI/SANTOS FC

O volante Sandry e o ata­cante Kaio Jorge voltaram com moral ao dia a dia do Santos. Campeões do Mundial Sub-17 com a seleção brasileira no úl­timo domingo, os dois se rea­presentaram na terça-feira (19) e nesta quarta (20) revelaram que tiveram uma grande aco­lhida de seus companheiros e do técnico argentino Jorge Sampaoli, de quem esperam ter mais oportunidades no time principal.

“Título é importante, dá moral aqui no Santos, estamos focados aqui. Sánchez sempre brinca com a gente, que jogou Copa, agora brincamos que te­mos Mundial. É outra cabeça, mais maduros, tenho certeza que o professor Sampaoli nos vê com outros olhos”, afirmou Kaio Jorge, em entrevista co­letiva nesta quarta-feira, lem­brando da “provocação” do vo­lante uruguaio Carlos Sánchez.

O atacante foi o artilheiro da seleção brasileira e Chutei­ra de Bronze no Mundial Sub- 17 com cinco gols. No Santos, no entanto, ainda teve muitas oportunidades com Sampaoli, que só o utilizou cinco vezes nesta temporada, sendo a últi­ma delas no final de maio.

O atacante e Sandry são bem avaliados pelo treinador, mas eram analisados como “crus” antes da competição mundial. “Chegamos aqui com tudo mundo brincando: ‘Cara­co, jogavam Copinha e agora são campeões do mundo’. Vamos trabalhar para quem sabe receber oportunidade do treinador. Ele nos parabe­nizou pelo campeonato, pela campanha. Desde que che­gamos fomos os mais novos, mas tivemos ambição e vonta­de de jogar. Desde o começo buscamos, trabalhamos e es­peramos a oportunidade para estar pronto e não sair mais”, disse o volante.

A dupla vive a expectati­va de ser relacionada para o jogo contra o Cruzeiro, neste sábado, às 21 horas, na Vila Belmiro, pela 34 ª rodada do Campeonato Brasileiro. A tendência é que apenas Kaio Jorge fique à disposição do treinador argentino.

No Santos, Kaio Jorge tem a concorrência de Eduardo Sasha, o titular, e também de Uribe, primeira opção no banco de reservas para a vaga de camisa 9 e que ainda não engrenou no clube. Em meio à falta de oportunidades, o garoto foi utilizado em al­guns jogos da base antes do Mundial, mesmo integrado ao time profissional.

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