Com o fim do inverno e a chegada de temperaturas mais altas, os consumidores precisam tomar cuidados em sua rotina para evitar sustos com o aumento das contas de energia elétrica. De acordo com levantamento da CPFL Paulista, distribuidora que atende 309.817 consumidores de Ribeirão Preto e mais 4,2 milhões de clientes espalhados em outras 233 cidades do estado de São Paulo, o consumo de energia cresceu 15% entre setembro e outubro deste ano na média dos 234 municípios da sua área de atuação.
O incremento é decorrente das altas temperaturas que estão sendo registradas no interior de São Paulo, resultando na maior utilização de aparelhos como ar-condicionado, chuveiros e refrigeradores. Somente nas cinco maiores cidades da região de Ribeirão Preto, os clientes da empresa consumiram 22,1 mil megawatts-hora (MWh) de energia a mais no mês passado na comparação com setembro. Na média, o aumento foi de 18%. O montante seria suficiente para abastecer 9,2 mil novas residências pelo período de um ano.
Sertãozinho foi o município que registrou a alta mais intensa, com uma ampliação de 22% no uso da energia, de 14.252 MWh para 17.391. Em seguida, estão Pontal (de 3.473 para 4.133 MWh), Ribeirão Preto (de 87.6456 para 103.354 MWh), Jaboticabal (de 9,.076 MWh para 10.718) e Monte Alto (de 6.644 para 7.582 MWh). Pensando em auxiliar o consumidor, a CPFL Paulista traz orientações de mudanças de hábito que ajudam a reduzir o consumo de energia elétrica.
Uma dica importante a ser sempre observada pelos clientes no momento de comprar um eletrodoméstico é procurar o Selo Procel, que mostra o nível de eficiência energética dos equipamentos. O consumidor deve optar pelos equipamentos com selo A, que sinaliza que o produto em questão possui um elevado nível de eficiência no consumo energético. Isso serve para qualquer eletrodoméstico, como geladeira, ar-condicionado ou uma televisão.
Além do ganho financeiro para o consumidor, a economia no consumo de energia também beneficia o meio ambiente. “O uso consciente dos recursos naturais ajuda a reduzir a demanda por energia e, consequentemente, evita a sobrecarga do sistema, o que pode levar, por exemplo, ao acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes. Todos saem ganhando quando a energia elétrica é utilizada de forma consciente”, reforça Roberto Sartori, Presidente da CPFL Paulista.