Tribuna Ribeirão
Economia

Governo aumenta projeção de crescimento do PIB para 0,90%

O governo aumentou a projeção para o crescimento da economia em 2019. A estimativa do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi revisada de 0,85% para 0,90%.

Para 2020, a previsão é que o PIB tenha expansão de 2,32%, ante a previsão anterior de 2,17%. Para os três anos seguintes, a estimativa é 2,50%.

Essas estimativas estão no Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, divulgado hoje (7).

“Os melhores resultados da atividade econômica nos meses de julho e agosto e os desembolsos advindos do Saque Imediato [do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS] elevaram as estimativas de crescimento para o terceiro e quarto trimestre de 2019 para 0,90%”, diz o boletim.

“A forte redução dos juros futuros, a melhora dos indicadores de confiança e os efeitos inciais das reformas estruturais e desestatização do governo federal tendem a afetar positivamente a atividade para o próximo ano”, destaca o boletim. A secretaria espera por “um fortalecimento do vigor do crescimento do setor privado, ao longo de 2020”.

Inflação

A previsão para a inflação anual, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,62%, estimada em setembro, para 3,26%, no boletim divulgado hoje. A estimativa para o Índice Nacional de Preços Ao Consumidor (INPC) passou de 3,67% para 3,26%.

“Mais uma vez, a intensidade da descompressão do preço de alimentos foi o principal responsável pela queda da estimativa de inflação. Após o choque de alta desses preços no primeiro trimestre, houve reversão deste movimento ao longo do segundo e terceiro trimestres e a projeção de alimentos para o final do ano passa a ser inferior a 4%”, diz o boletim.

A secretaria diz ainda que “além do subgrupo alimentação no domicílio, tanto a inflação de serviços, quanto a de bens industriais (que completam o conjunto dos preços livres) também estão com projeções abaixo de 4%. Os últimos dados divulgados mostram que a inflação acumulada em 12 meses desses segmentos segue baixa e controlada”.

Em sentido contrário aos índices dos preços ao consumidor, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi “revisado para cima em razão da tendência de alta dos preços no atacado”. A previsão para o IGP-DI passou de 5,45% para 5,75%.

Edição: Fernando Fraga

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