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Larga Brasa

Vai responder às críticas
Conforme esta coluna anunciou na edição desta terça-feira (29), o superintendente da Coderp, Aurílio Sérgio Costa Caiado, afirmou que irá responder às críticas feitas à companhia nesta quarta-feira (30). Após o vice-líder do prefeito Duarte Nogueira (PSDB) contestar a falta de condições da empresa de atuar pelo desenvolvimento de Ribeirão Preto, sua assessoria telefonou para o repórter responsável por esta coluna e do programa Lar­ga Brasa para garantir sua presença. O vereador Elizeu Rocha (PP) disse que estará atento para contestar às alegações do superintendente.

Afonso Reis Duarte
O primeiro a criticar a lentidão e a falta de condições técnicas da Coderp foi o superintendente do Daerp, Afonso Reis Duar­te. Ao falar sobre o “Refis” da autarquia, ele solicitou aos mu­nícipes que comparecessem somente a partir desta semana para a quitação de suas dívidas, pois a empresa municipal não tinha condições de fornecer os dados para os cálculos. Nin­guém contestou Reis Duarte. Ele também informou que está tentando, junto à própria Coderp, implantar o sistema para que a conta de água tenha o nome do morador do imóvel como responsável, mas isso ainda não foi possível, segundo ele, por deficiência da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto.

Refis da Coderp
A prefeitura paga mais de R$ 1 milhão por mês de uma dívida da Coderp para com órgãos federais em um Refis pactuado há algum tempo. Alguns funcionários garantem que o valor total do “papagaio” é de R$ 150 milhões. Fora este pagamento, a prefeitura precisa, vez por outra, fazer aporte de dinheiro para sobrevivência da Coderp. A contrapartida seria um débito que a administração tem com a empresa por conta de serviços pres­tados. O crédito da Coderp termina em outubro de 2020. Daí para diante a empresa deverá andar com as próprias pernas.

Queixas
Algumas queixas têm surgido dentre alguns órgãos da pre­feitura sobre alguns (poucos) secretários que, dizem as más línguas, se julgam superiores aos demais. Às vezes surgem “encontrôes” quando a liderança do prefeito precisa prevale­cer para manter o “espírito da tropa”. Pelos cantos do Palácio Rio Branco há queixas, pois dizem que boas ideias deixam de ser colocadas em prática pela “ditadura” de tais super secre­tários ou diretores. Se você perguntar para quem chora, eles negam. Mas no “petit comitê” as coisas surgem sem compro­metimento da música no seu todo.

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