Tribuna Ribeirão
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Gilza deve deixar a UTI até quinta-feira

Família contou com apoio de grupo de amigos que rapidamente, por meio de ajuda na internet, arrecadou R$ 100 mil em 15 dias

A consultora de vendas Gilza Aparecida Gonçalves Olioti, de 37 anos, que passou por cirurgia para retirada de tumor maligno neste domin­go, 27 de outubro, está se re­cuperando bem e deve deixar a Unidade de Terapia Inten­siva (UTI) do Hospital São Lucas até a próxima quinta­-feira, dia 31. A afirmação é do marido dela, o também consultor de vendas Júlio Ce­sar Olioti.

Neste domingo o Tribuna publicou reportagem contan­do a luta de Gilza pela vida. No ano passado, aos três me­ses e meio de gravidez, ela descobriu um câncer no colo do útero de seis centímetros, mas decidiu não interromper a gestação, mesmo correndo risco de vida.

Na época, os médicos que a atendiam pelo Sistema Úni­co de Saúde (SUS) recomen­daram que, no caso específico dela, a solução recomendada e permitida por lei, seria a interrupção da gravidez para a retirada do tumor. Isso por­que Gilza corria grande risco de morrer e não seria possível esperar para iniciar o trata­mento somente após o nasci­mento da criança.

Entretanto, ela decidiu não interromper a gestação e optou por iniciar o tratamento com quimioterapia mesmo grávida e correndo risco de vida, tanto dela quanto do feto. Também havia a possibilidade, caso a criança nascesse, de apresen­tar alguma sequela como, por exemplo, cegueira ou a falta de algum membro.

Em meio ao tratamento de quimioterapia, no dia 11 de setembro de 2018, quan­do estava com 31 semanas de gestação, a equipe médica decidiu fazer uma cesárea e trazer ao mundo a pequena Maria Júlia, a Majú. Ela nas­ceu com 1,425 quilo, perfeita e sem nenhuma sequela.

Como o tumor continuou crescendo e atingindo outros órgãos, o oncologista que a tratava optou pela retirada do útero e da bexiga. Mas isso te­ria que ser feito com urgência e não daria tempo para ela es­perar na fila da saúde pública. A solução encontrada pelos amigos do casal foi uma ‘va­quinha virtual’ que arrecadou os R$ 100 mil necessários para a cirurgia.

Para garantir transparên­cia, os organizadores da va­quinha virtual afirmam que informarão a todos doadores – de forma online e com comprovantes – onde e como estão sendo utiliza­dos os recursos recebidos. O dinheiro arrecadado está sendo utilizado para pagar o hospital em Ribeirão Preto, o médico que fez a cirurgia e a equipe de profissionais que participou do procedimento, além da internação e os me­dicamentos pós-cirurgia.

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