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Astronautas fazem primeira caminhada 100% feminina

Duas astronautas da Agên­cia Espacial Norte-Americana (NASA) fizeram história na manhã desta sexta-feira, 18 de outubro. Christina Koch e Jessica Meir participaram da primeira Atividade Extra-Vei­cular (EVA, na sigla em inglês) conduzida por um time exclu­sivamente feminino.

As astronautas substituíram uma unidade de controle de energia defeituosa que fica em um painel exterior da Estação Espacial Internacional (ISS). “No passado, mulheres não ti­nham assento permanente na mesa. É maravilhoso contribuir para o programa espacial em uma época em que todos têm um papel”, disse Koch no início da transmissão.

As astronautas estão a cerca de 420 quilômetros da superfície da Terra, e fizeram a transmis­são ao vivo da missão. O pre­sidente norte-americano, Do­nald Trump, falou ao vivo com as engenheiras da missão. Ele reconheceu a importância do momento histórico e aprovei­tou a oportunidade para elogiar as astronautas. “O trabalho que vocês fazem é incrível. Eu tive a oportunidade de olhar seus currículos, e eles são realmente impressionantes.”

Acompanhado do vice-pre­sidente Mike Pence e da filha Ivanka, o presidente aproveitou a oportunidade para fazer uma pergunta para a dupla. Ques­tionadas sobre qual mensagem passariam para todas as “me­ninas do mundo que sonham com o espaço”, Jessica Meir respondeu: “Para nós, é apenas trabalho. Ao mesmo tempo que entendemos que é um marco histórico, existe toda uma fileira de mulheres que fazem trabalho espacial. Queremos ser uma ins­piração para essas meninas ao dizer que todo o trabalho duro se pagou”, afirmou a astronauta.

Donald Trump encerrou a comunicação com as astro­nautas afirmando que o Esta­dos Unidos estão prontos para a nova missão para a Lua, e que em seguida a humanidade chegará à Marte na primeira missão tripulada. Ambas as cientistas ingressaram na Nasa em 2013. Christina Koch, de 40 anos, nascida no estado da Carolina do Norte, sempre teve interesse em ciências e mate­mática. Formou-se em uma universidade pública, a North Carolina State University, em física e fez mestrado em enge­nharia elétrica.

Jéssica Meir, de 42 anos, teve uma trajetória fora da curva. Estudante de uma das universi­dades de prestígio que formam a Ivy League – um grupo das oito melhores universidades dos Estados Unidos –, ela se formou em “artes em biologia”, uma área que estuda como usar tecidos, bactérias e organismos vivos como matérias-primas em obras de artes. Seu interesse no espaço nasceu daí. Ela fez mestrado em estudos espaciais e doutorado em biologia marinha.

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