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Justiça condena assassinos de Brayan a quase um século de prisão

Os réus já estavam presos

A Justiça de Ribeirão Preto condenou nesta terça-feira (15) Marcio Roberto Bufalo, 45, e Anderson Luis Mazzei Silva, 38, pelo homicídio do estudante Brenner Brayan Alves Teixeira, 17. O crime ocorreu no dia 21 de novembro de 2018 em um ponto de ônibus na rua Silveira Martins, zona Norte da cidade.

Conforme o despacho da decisão, Marcio Bufalo, que disparou contra a vítima , recebeu a pena de 45 anos, cinco meses e cinco dias de prisão em regime fechado. Anderson, que dirigia o veículo usado pelo atirador, foi condenado a 43 anos, dois meses e 15 dias de reclusão, ambos em regime fechado. A condenação foi pelo roubo de um relógio de uma jovem e, em seguida, o latrocínio de Brenner. Ambos condenados já estavam presos.

A defesa de Anderson Mazzei esclareceu que a Justiça ewuivocou e que vai recorrer da decisão, já que a pena aplicada seria desproporcional em relação à participação do condenado no crime.

A acusação

A Justiça de Ribeirão Preto acatou a denúncia de latrocí­nio – roubo seguido de mor­te –, apresenta pelo Ministé­rio Público Estadual (MPE), contra os dois homens envol­vidos no assassinato do ado­lescente Brener Bryan Alves Teixeira, de 17 anos, em 22 de novembro, em um ponto de ônibus localizado na rua Sil­veira Martins, Campos Elíseos, na Zona Norte.

Márcio Roberto Búfalo, de 45 anos, e Anderson Luis Maz­zei Silva, de 38, agora são réus em processo criminal. Eles fo­ram detidos nos dias seguintes ao crime. Brener Bryan Tei­xeira estudava na Escola Esta­dual Doutor Thomaz Alberto Whately. O garoto ia para casa e aguardava a condução no ponto de ônibus quando levou dois tiros à queima-roupa.

Búfalo efetuou os disparos. Ele confessou o crime depois que imagens de câmeras de monitoramento foram divul­gadas, mas afirmou ao delega­do César Augusto de França, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que a arma dis­parou acidentalmente. Maz­zei Silva seria o motorista que aguardava o autor dos tiros no Volkswagen Gol estacionado na rua Rio de Janeiro, ao lado da escola. Ele nega participa­ção no crime

Segundo o delegado, Maz­zei Silva negou a participação no crime desde o momento em que foi detido. Na Central de Flagrantes, disse também que foi coagido pelo comparsa por­que este teria ameaçado matar seu filho. A investigação des­considerou suspeitas de brigas entre Brener Bryan Teixeira e outro adolescente, conforme comentários após o homicídio.

França explicou que “o pai disse que a questão estava re­solvida, inclusive o Brener até mudou de escola para evitar qualquer problema. O ado­lescente nunca disse ao pai que foi ameaçado”, concluiu. Eles disseram que a arma do crime foi jogada em um “córrego” de Ribeirão Preto. Brener Bryan esperava pelo ônibus quando foi abordado por Búfalo.

O homem atirou contra o jovem e fugiu sem levar nada. A investigação da Polícia Civil concluiu que os dois acusados tinham a intenção de roubar o celular do adolescente, mas o estudante não quis entregar o aparelho e foi alvejado. Entre­tanto, em depoimento, Búfalo alegou que a arma disparou acidentalmente. Em depoi­mento, o autor dos disparos disse que a dupla havia rouba­do um celular minutos antes do crime, da mesma forma. O revólver usado pelo acusado foi jogado em um rio. A Polícia Civil encontrou duas garotas assaltadas pela dupla.

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