Tribuna Ribeirão
Economia

Imposto de Renda Receita deposita R$ 30 mi na região

A Receita Federal deposita nesta terça-feira, 15 de outu­bro, o valor referente ao quinto lote de restituições do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física 2019 e ao residual dos exercícios de 2008 a 2018, que estavam na malha fina. O crédito bancário será para 2.703.715 contribuin­tes, totalizando R$ 3,5 bilhões.

Na área de atuação da Dele­gacia Regional, que envolve Ri­beirão Preto e mais 31 cidades, 29.036 pessoas vão dividir apro­ximadamente R$ 28,37 milhões do quinto lote do IRPF, média per capita de R$ 977,04. O Fisco também vai liberar R$ 1,68 mi­lhão para 664 contribuintes que estavam na malha fina, cerca de R$ 2.529,11 para cada um – os valores foram arredondados. No total, a economia regional rece­berá uma injeção de R$ 30,05 milhões para 29.700 moradores.

Somando os cinco lotes do IR, o montante regional chega a R$ 165,19 milhões em 2019, para 149.655 pessoas, média per capita de aproximadamente R$ 1.103,80. No total, entre cinco lotes do IRPF e dez residuais, a região recebeu neste ano R$ 183,79 milhões que foram divi­didos entre 158.689 moradores, média per capita de R$ 1.158,17.

No ano passado, o valor dos sete lotes de restituição do IRPF gerou um aporte de R$ 170,98 milhões na economia da região de Ribeirão Preto, média de aproximadamente R$ 1.108,71 per capita – foram 154.215 contribuintes contem­plados em sete liberações. O valor ficou 5,42% abaixo ao constatado em 2017, quando o Imposto de Renda injetou R$ 180,79 milhões na região, que­da de R$ 9,81 milhões em 2018.

O número de contribuintes restituídos pelo Fisco também caiu 2,88%, de 158.785 em 2017 para 154.215 no ano passado, 4.570 a menos. No exercício anterior, cada um recebeu, em média, R$ 1.138,58. Neste ano, na região, os nove lotes residu­ais de 2008 a 2018 (malha fina) injetaram R$ 16,92 milhões, média de R$ 2.021,50 para cada um dos 8.370 contribuin­tes beneficiados – os números foram arredondados.

A lista com os nomes das pessoas que serão reembolsa­das neste mês está disponível no site www.receita.fazenda. gov.br. A consulta também pode ser feita pelo Receitafo­ne, no número 146. O Fisco oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições. O dinheiro será depositado nas contas in­formadas na declaração.

O contribuinte que não re­ceber a restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729- 0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone espe­cial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento. Os dois últimos lo­tes regulares serão liberados em novembro e dezembro.

Se estiverem fora desses lotes, os contribuintes devem procurar a Receita Federal por­que os nomes podem estar na malha fina por erros ou omis­sões na declaração. A restitui­ção ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no prazo, a solicitação deverá ser feita por meio do formulário eletrônico – pedido de pagamento de restituição, ou diretamente no e-CAC , no serviço extrato de processa­mento, na página da Receita na internet. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita produziu um vídeo com instruções.

Do total de R$ 3,5 bilhões que serão liberados nesta ter­ça-feira, aproximadamente R$ 3,35 bilhões são do IPRF e se­rão creditados para 2.638.910 pessoas, e aproximadamente R$ 150 milhões da malha fina serão divididos entre 64.805 contribuintes. Neste lote, R$ 180,17 milhões vão para as pessoas que se enquadram no artigo 16 da lei nº 9.250/95 e no artigo 69-A da lei nº 9.784/99 e tem prioridade.

São 4.848 contribuintes ido­sos acima de 80 anos, 32.634 contribuintes entre 60 e 79 anos, 4.281 contribuintes com algu­ma deficiência física ou mental ou doença grave, e 17.056 con­tribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. O quin­to lote do IRPF terá correção pela taxa Selic de 3,54%, entre maio e outubro. Já o residual de 2008 será pago com juros de 111,82%, entre maio daque­le ano até este mês. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre maio do ano correspondente e setembro deste ano.

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