Tribuna Ribeirão
Cultura

Bonecos vão invadir o Theatro Pedro II

GUTO MUNIZ

Apresentado pelo Ministério da Cidadania e com patrocínio da SulAmérica, o espetáculo “As aventuras de Pauleco e Sandreca no Planeta Água” será apresen­tado em Ribeirão Preto, neste domingo, 29 de setembro, às 16 e às 18 horas. O musical infantil conta somente com bonecos em cena, de vários tipos e tamanhos, e narra uma história lúdica e di­vertida, inspirando, por meio da música, as crianças e suas famílias sobre a importância da água e da preservação da natureza.

As apresentações serão no Theatro Pedro II. Os ingressos custam custam R$ 80 (plateia e fri­sa) e R$ 40 (balcão nobre e balcão simples). Já a meia-entrada só vale para estudantes com carteirinha da instituição de ensino, professores da rede pública (municipal e esta­dual) com apresentação de holerite ou documentação e aposentados e idosos acima de 60 anos com do­cumento comprobatório (cédula de identidade, RG).

Essas pessoas têm 50% de desconto e vão pagar R$ 40 e R$ 20, respectivamente. Crianças de até dois anos não pagam. Os ingressos estão à venda na bilhe­teria do teatro e no site especiali­zado Ingresso Rápido (www.in­gressorapido.com.br) – tem taxa de administração. Não será per­mitida a entrada após o início do espetáculo. Quem chegar atrasa­do também não poderá trocar o ingresso e não haverá devolução de dinheiro.

A Fundação Pedro II tam­bém proíbe o consumo de co­midas e bebidas no local. O te­atro fica na rua Álvares Cabral nº 370, no Quarteirão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. O local tem capacidade para 1.588 pessoas, mas parte foi interditada por segurança. Atual­mente conta com 1,3 mil lugares, mas para este espetáculo a ca­pacidade máxima será para mil espectadores. Telefone para mais informações: (16) 3977-8111. O espetáculo é livre.

A montagem, que comemora os 25 anos da Palavra Cantada e os 50 anos do Grupo Giramundo, tem Fernando Salém (criação da história), Sandra Peres (direção geral, musical e artística e produ­ção musical), Beatriz Apocalypse (direção artística e de cena e criação de bonecos), Ruriá Duprat (dire­ção e produção musical, arranjos e regência) e Paulo Santos (parti­cipação especial). O espetáculo é idealizado e realizado pela Palavra Cantada e fomento e comunicação da Oficina de Alegria.

São onze canções que em­balam as aventuras de Pauleco, Sandreca e sua trupe de amigos. Paulo Tatit, Sandra Peres e seus tradicionais parceiros Luiz Tatit e Zé Tatit compuseram dez des­sas canções. O “Rap do Pingo” foi composto e interpretado por Fabio Brazza, que participou das gravações ao lado de Fafá de Be­lém, fazendo vozes e interpreta­ção das canções dos personagens Pingo e Maré.

Ruriá Duprat é o responsável por todos os arranjos. A direção e produção musical foi feita por Ru­riá e Sandra Peres, em um formato para orquestra sinfônica mais big band que contou com 70 instru­mentos para as gravações. As mú­sicas da montagem têm a partici­pação especial de Paulo Santos, do extinto grupo Uakti, que utilizou vários instrumentos inusitados, além de percussão na água, como parte da execução dos arranjos das canções e trilha sonora.

“Este musical é a realização de um antigo desejo da Palavra Cantada, que este ano comemora 25 anos. Eu e o Paulo Tatit tínha­mos uma coleção de músicas em torno do tema água e ao mesmo tempo queríamos dar vida aos personagens Pauleco e Sandre­ca, que as crianças conhecem de nossos clipes,” explica Sandra Pe­res, da Palavra Cantada.

O cenário é formado por vídeos (mapping), animações e objetos que também interagem com os 40 bonecos, criados es­pecialmente por Beatriz Apo­calypse, do Grupo Giramundo. Essa foi a primeira vez que o gru­po utilizou resíduos e materiais de descarte como garrafas e lixos manipuláveis para a confecção dos bonecos de diferentes tama­nhos, variando entre 20 centíme­tros e 2,50 metros.

Os tipos dos personagens também variam, são bonecos de sombra, luvas e de balcão, con­trolados por seis marionetistas. O Grupo Giramundo contou com a parceria da Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável (As­mare) na coleta do material uti­lizado. Para Beatriz Apocalypse, do Grupo Giramundo, esse es­petáculo marca uma data muito importante.

“Para mim, é o início das comemorações dos 50 anos do Giramundo. Um espetáculo de Bonecos criados com objetos des­cartáveis, brinquedos, eletrônicos, roupas, madeiras, visando uma maior conscientização de todos. Tudo pode ser imaginado, sonha­do e transformado. Que venham mais 50 anos do Giramundo, mu­tante como a Água e encantador como a Palavra Cantada.”

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