Às 18h40 desta quarta-feira, 25 de setembro, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou a marca de R$ 1,8 trilhão. O montante, que corresponde ao total de impostos, taxas, multas e contribuições pagas desde o primeiro dia do ano à União, aos estados e aos municípios, também foi atingido 14 dias antes em relação a 2018. A virada antecipada continua a refletir a trajetória da inflação e o crescimento da economia dentro do que se previa no início do ano, afirma Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
O movimento também está relacionado à melhora do desempenho em alguns setores com carga tributária mais alta, como é o caso de veículos. “Mas o grande problema continua do lado das despesas do governo que, assim como as receitas, também aumentam em um ritmo cada vez mais rápido”, destaca. O montante de R$ 1,8 trilhão registrado na manhã desta terça-feira equivale à arrecadação nominal de 2019 (desconsiderando a inflação). Desse bolo tributário, o governo federal recebe 65%, aproximadamente R$ 1,17 trilhão. Já as 27 unidades da federação recebem 28%, ou R$ 504 bilhões. Por fim, 7% são destinados aos 5.570 municípios, cerca de R$ 126 bilhões.