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Baleia Rossi pode comandar o MDB

MICHEL JESUS/CÂMARA DOS DEPUTADOS

O ribeirão-pretano Baleia Rossi, deputado federal por São Paulo, poderá ser o novo presi­dente nacional do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). A convenção que definirá a composição da cúpula do novo Diretório Nacional da legenda será em 6 de outubro, em Bra­sília. No Congresso, o partido conta com 34 deputados e 13 senadores.

Atual presidente do Diretó­rio Estadual, o nome do parla­mentar ganhou mais projeção por causa do projeto de reforma tributária, que é de sua autoria e está em discussão na Câmara dos Deputados – onde também é líder do MDB.

“Fico lisonjeado com essa indicação. Uma ideia que sur­giu dentro da bancada federal e de outras lideranças que estão preocupadas com a unidade do partido. Se for pela unidade do partido e trabalhar pelo fortale­cimento, principalmente, para as eleições em 2020, coloco meu nome à disposição”, afirmou Ba­leia Rossi ao Tribuna.

Baseada numa proposta do Centro de Cidadania Fis­cal (CCiF), sob a coordenação do economista Bernard Appy, o projeto de reforma de Baleia Rossi prevê reunir, num único imposto, três tributos federais – Programa de Integração So­cial (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) –, um estadual estadual – Im­posto Sobre Circulação de Mer­cadorias e Serviços (ICMS) – e outro municipal – Imposto So­bre Serviços (ISS).

No lugar destes tributos, seria criado um sobre o valor agregado, chamado de Impos­to sobre Operações com Bens e Serviços (IBS) – de competência dos três entes federativos –, e outro, sobre bens e serviços es­pecíficos (Imposto Seletivo), de competência federal.

Segundo Baleia Rossi, a meta é simplificar o sistema tributário, sem reduzir a autonomia de es­tados e municípios, que pode­riam alterar a alíquota do IBS. Para ele haverá a eliminação da “guerra fiscal fratricida” entre estados e entre municípios, sem reduzir a autonomia dos en­tes federativos na gestão de suas receitas.

O novo imposto seria re­gulado por lei complementar e composto por três alíquotas – federal, estadual e municipal. Para o contribuinte, seria um único imposto, mas para os en­tes é como se cada um tivesse o seu próprio imposto, pois terão autonomia na fixação da alíquo­ta. Nas transações interestaduais e intermunicipais deve ser apli­cada a alíquota do estado e do município de destino.

O projeto já foi analisado pela Comissão de Justiça da Câ­mara dos Deputados quanto a sua admissibilidade. Atualmente está sendo analisado por uma Comissão Especial na Câmara presidida pelo deputado presi­dida Hildo Rocha (MDB) e que tem como relator o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP). A Co­missão está em fase de realiza­ção de audiências públicas.

Vale lembrar que além do projeto defendido pela Câma­ra dos Deputados, outras duas iniciativas semelhantes devem ser analisadas. A primeira é de autoria do Senado e foi inspi­rada no texto do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). A segunda, do governo também estaria pronta, mas ainda não foi enviada ao Congresso.

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