Ribeirão Preto recebe nesta quinta-feira, 19 de setembro, às 20h30, o show “Baile da Pesada”, com Donatinho e Sérgio Loroza. O evento surgiu a partir de uma série de encontros informais em um pub no Rio de Janeiro, onde Donatinho e alguns amigos se reuniam para jam sessions com algumas bases eletrônicas. A proposta é o mashup, em que o funk/soul americano dos anos 1970 e o brasileiro se misturam.
Canções de grandes nomes da musica negra nacional (Tim Maia, Jorge Ben, Carlos da Fé, Bebeto e outros) são inseridas em bases clássicas de Michael Jackson, James Brown, Parliament/ Funkadelic, Rick James, etc. Um show para dançar, assumindo o mesmo papel de um DJ, mas tendo a versatilidade de uma banda por ser um live P.A. As bases são todas construídas ao vivo, dando margem ao improviso.
O show “Baile da Pesada” estará em cartaz no Galpão de Eventos do Sesc, que tem capacidade para 400 pessoas em pé. Fica na unidade da rua Tibiriça nº 50, na região central de Ribeirão Preto – entre a avenida Doutor Francisco Junqueira e a rua Visconde do Rio Branco. Mais informações pelo telefone (16) 3977-4477. O espetáculo não é recomendado para menores de 16 anos e não será permitida a entrada após o início.
Os ingressos estão à venda online e no Sesc. Custam R$ 20 (inteira), R$ 10 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, portador de necessidades especiais, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 6 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciados no Sesc e dependentes – credencial plena). Estão à venda online (www.sescsp.org. br) e no Sesc Ribeirão Preto.
Donatinho
Versões repaginadas de clássicos de João Donato, Edu Lobo, João Bosco, Michael Jackson, Funkadelic, Parliament estão no repertório de Donatinho – que já trabalhou com artistas como Fernanda Abreu, Toni Garrido e Djavan. Filho do compositor e pianista João Donato, segue os mesmos passos do pai, de quem recebe grandes influências. É um amante do Jazz tradicional como Stan Kenton, John Coltrane e Herbie Hancock.
Donatinho busca sempre captar inovações e encontrou no funk e no acid jazz as respostas que o levaram a compor suas primeiras músicas. Bebeu nas fontes de Jamiroquai, Stevie Wonder, Incognito, Seal e James Brown. Um dos artistas brasileiros mais inovadores dos últimos tempos está com uma proposta musical digna de reverência. Um trabalho diferente, ousado e que quebra as barreiras do lugar comum da música.
Seu álbum de estreia, “Zambê”, pelo selo independente Pimba, que promove uma interessante fusão entre música regional e música eletrônica, lhe rendeu o Prêmio de Melhor Disco de Música Eletrônica de 2015. Os ingredientes musicais dialogam em uma festa regada de house, electro, trip-hop, hip-hop, dub e outras vertentes eletrônicas. Ele tem faz apresentações com o nome de Natasha Oliver, “a primeira tecladista drag do Brasil”.
Sérgio Loroza
Serjão Loroza todo mundo conhece. Ator, cantor, comediante e compositor brasileiro, transita pela MPB, samba, marchinha, rapper, soul e funk e é muito requisitado na noite e no carnaval carioca, já tendo lançado três álbuns solo, o mais recente “Carpe Diem”, em outubro de 2013. Ficou conhecido do grande público em razão do personagem Figueirinha, da série de televisão “A Diarista”.
Como instrumentista toca cavaquinho, violão e baixo. Nascido e criado no bairro de Madureira, subúrbio carioca, onde ingressou em um grupo de teatro, no qual atuava e tocava violão. Trabalhou como puxador de samba de blocos carnavalescos como o Monobloco, rapper e cantor de balck music na noite carioca com a banda Sindicato do Soul, da qual foi fundador, cantor e baixista. Também participou do grupo vocal Equale, da dupla de soul Tuins (com André Potásio) e da Banda XL.
Gravou diversos jingles e em trilhas sonoras de filmes. Participou de backvocal em discos de João Bosco, Rosana, Roberto Menescal e DJ Felipe Venâncio. Em 2017 estreou seu projeto musical Loroza Brass Band em show no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, com uma formação de músicos integrada por Domenicco Lancellotti (bateria), Alexandre Caldi (saxofone), Marlon Sette (trombone), Diogo Gomes (trompete) e Fabinho D’Lelis (percussão).