Esta quinta-feira, 12 de setembro, foi mais um dia quente e seco em Ribeirão Preto, com os termômetros marcando 38 graus centígrados no período da tarde – mesma temperatura de quarta-feira (11), a mais alta do ano desde os 37ºC registrados em 1º de fevereiro –, e sensação térmica acima dos 40ºC – geralmente varia em até três graus, para cima e para baixo no caso do frio.
Para piorar, a umidade relativa do ar despencou para 12%, deixando Ribeirão Preto ainda em estado de alerta, mas no limite para entrar no de emergência. Na quarta-feira estava em 15%, quando o ideal é de 60%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Abaixo de 30% o município entra em estado de atenção e abaixo de 12% já é considerado um caso de emergência. O calorão deve continuar nesta sexta-feira (13), com mínima de 20ºC e máxima de 38ºC.
Na terça-feira (10), a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil emitiu alerta para a forte onda de calor que atinge o Estado de São Paulo, com as temperaturas máximas oscilando entre 35ºC e 38ºC em pleno inverno, nas regiões de Ribeirão Preto, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília e Barretos, entre o oeste e o norte do Estado.
Em Ribeirão Preto, a terça-feira foi o dia mais quente do inverno, com os termômetros marcando 36ºC no período da tarde. As prefeituras foram alertadas para recomendar a suspensão de exercícios ao ar livre nos momentos mais quentes, entre onze e 17 horas.
As pessoas devem ficar em locais protegidos do sol e evitar sair ao ar livre sem proteção solar. Há recomendação para suspender as aulas se houver risco para os alunos. A onda de calor deve permanecer sobre o Estado pelo menos até sexta-feira (13).
Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até lá, a temperatura deve ficar cinco graus acima da média. O calor excessivo representa risco de hipertermia que, em alguns casos, pode levar à morte. Devido à baixa umidade do ar, também é recomendado o uso de soro fisiológico nos olhos e narinas e a umidificação dos ambientes.
A onda de calor levou o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) a alertar os motoristas sobre os cuidados ao dirigir nessas condições. “A primeira dica é, se possível, não dirigir em horários em que a incidência solar está mais intensa, ou seja, das 11 às 17 horas”, informa.
O órgão lembra que, se não tiver como escapar do trânsito nesse período, as pessoas devem se hidratar tomando água, usando protetor solar e óculos escuros. “Uma recomendação geral é que o motorista não dirija se estiver cansado ou após ingerir alimentos pesados ou gordurosos. Esses alimentos podem causar sonolência ou até provocar algum tipo de mal-estar.”