Wellington William da Silva foi executado e o corpo enterrado em cova rasa em canavial entre Ribeirão e Jardinópolis
O setor de homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto, prendeu, nesta quinta-feira (5), uma mulher suspeita de ser a mandante do assassinato e ocultação do cadáver de Wellington William da Silva, morto em dezembro de 2018.
A primeira suspeita era que o homicídio teria sido praticado em decorrência de um abuso sexual praticado por Wellington.
Após demorada e minuciosa investigação, a menor assediada foi identificada e foram produzidas provas concretas contra a genitora dessa menina.
No inquérito policial foi comprovado que a indiciada procurou por um chefe da facção criminosa PCC, intimando vingança pelo abuso contra a filha.
Wellington foi arrebatado na cidade de Araraquara e trazido para Ribeirão Preto, onde foi julgado e condenado num “tribunal do crime”.
O trabalho coordenado da Polícia Especializada resultou na prisão da mãe da menor e também do “disciplina” do PCC de Araraquara, ressaltando uma resposta à sociedade e aos familiares da vítima.
As investigações prosseguirão visando a identificação de outros envolvidos na ação criminosa.
O caso
No dia 12 de dezembro de 2018, o corpo de Wellington Willian da Silva foi encontrado por trabalhadores rurais em uma estrada perto da rodovia Anhanguera, entre Ribeirão Preto e Jardinópolis.
Os trabalhadores passavam no local quando viram duas mãos amarradas sobre o solo e acionaram a Polícia Militar.
O Corpo de Bombeiros escavou a cova e resgatou o corpo.
Silva tinha 27 anos e era jogador de futebol amador. Ele morava em Araraquara.