A intensidade dos ventos do furacão Dorian caiu para 175 quilômetros por hora, equivalente à categoria 2 na escala Saffir-Simpson, embora seu tamanho tenha aumentado nas últimas horas, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira, 3 de setembro, pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
Dorian, que chegou a ser categoria 5 na escala que mede os furacões pela intensidade de seus ventos, com 295 km/h quando estava no último domingo (1º) sobre o norte das Bahamas, perde força rapidamente enquanto se afasta da costa leste da Flórida (EUA). Segundo o último boletim do NHC, divulgado às onze horas (horário local, 12 horas de Brasília), nesse momento o olho do ciclone movia-se para o noroeste a 4 km/h, embora esperasse acelerar sua velocidade ainda nesta terça-feira.
O Dorian deve seguir para o norte, enquanto avança em paralelo para a costa da Flórida e antes de ameaçar a costa dos estados da Geórgia e Carolina do Sul e o da Carolina do Norte, na próxima quinta-feira (5). Os dados coletados pelos aviões de reconhecimento indicam que o vento máximo sustentado é agora de 175 km/h com rajadas mais altas, intensidade que será mantida, segundo o NHC, nas próximas 48 horas.
Apesar dessa perda de intensidade, o furacão está expandindo sua zona de perigo, já que os ventos do furacão se estendem até 95 quilômetros do seu centro. Os boletins do NHC continuam lembrando que trata-se de um furacão perigoso, um dos mais poderosos já registrados no Oceano Atlântico.
O furacão provocou devastação e enchentes nas ilhas de Abaco e Grande Bahama. Ao menos cinco pessoas morreram. A água atingiu o segundo andar de alguns edifícios e deixou pessoas ilhadas. A expectativa é que o Dorian avance para o litoral dos Estados Unidos, onde as autoridades ordenaram que mais de um milhão de pessoas deixem suas casas.