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Larga Brasa

Secretário acreditava em saldo suficiente
O secretario da Fazenda, Manoel de Jesus Gonçalves, disse a nossa reportagem na segunda-feira (26) passada que havia o temor de não conseguir pagar o salário do pessoal da ativa. Os aposentados e pensionistas iriam receber. Ele estaria aguardan­do o aporte de dinheiro das negociações do “Refis”. Pelo que se depreende, o dinheiro não cobriu as previsões e o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) anunciou que não pagaria o total dos salários dos funcionários da ativa, privilegiando aqueles que ganham até R$ 3,5 mil. Os demais receberiam em duas parcelas.

Funcionário ou fornecedor
O secretario afirmou que seria obrigado a escolher, em deter­minados meses, entre pagar os fornecedores e ou os funcio­nários. Algumas vezes alguns fornecedores ficam sem rece­ber suas faturas, o que ele lamenta. Acreditava que a situação seria melhor em agosto. No final, o aporte de R$ 6,2 milhões da Câmara salvou o mês de todo o mundo: do prefeito, do se­cretário e dos servidores.

Dinheiro do fundo
O dinheiro do fundo do Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM), cerca de R$ 470 milhões, não será colocado na contabilida­de geral. Se assim o fizer poderá infringir dispositivos da Previdên­cia Social e perder o Certificado de Regularidade Previdenciária. Deverão ser utilizados mensalmente no máximo R$ 12 milhões para adequar o dinheiro da prefeitura e o do IPM.

Sinais de revitalização
O Secretario da Fazenda garantiu que o Refis 0realizado pela Co­derp e que tem a prefeitura como garantidora está sendo pago pela empresa, que dá sinais de recuperação, enfatizou Gonçalves. Pediu para que entrevistássemos o superintendente da empresa de economia mista. A dívida da Cohab para com a Caixa Econô­mica Federal, e de inadimplências de contratos para com o BNH que possuíam um fundo garantidor, como se fosse um consórcio, no final do pagamento das prestações quitava o que sobrasse do financiado. Ao mesmo tempo tinha um lado social que cobria atra­sos por conta de desemprego e doença.

Dívida da Cohab
Quando foi firmado o acordo entre o município e o banco es­tatal não se procurou analisar os casos de inadimplência e Ri­beirão Preto assumiu a responsabilidade de toda a dívida, in­clusive dos outros municípios acionistas da companhia, sem questionar os itens que o BNH obedecia. Segundo entendidos, pode haver um questionamento por conta da não observância do fiel do fundo daquele banco social. Caixa não é banco so­cial… O Fundo de Participação dos Municipios envia para Ri­beirão Preto a quota parte dos tributos arrecadados. Por conta da divida da Cohab de sua inadimplência, ficam retidos no governo federal R$ 1,5 milhão todo mês.

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