O preço do etanol voltou a cair nas unidades produtoras do estado de São Paulo na semana passada, entre 17 e 23 de agosto, depois de sete altas semanais consecutivas, segundo dados divulgados pelo Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP). O levantamento mostra que o litro do hidratado recuou 1,35%, passando de R$ 1,7452 para R$ 1,7217.
O levantamento semanal também aponta estabilidade no preço do litro do anidro – adicionado à gasolina em 25% –, com leve queda de 0,71%, baixando de R$ 1,9462 para R$ 1,9324. Até o final da tarde desta segunda-feira (26), porém, o consumidor não havia constatado essa tendência nas bombas. Desde 5 de julho, o hidratado acumulava alta de 8,51%. A última queda antes desta da semana passada havia sido registrada há quase dois meses, em 28 de junho, de 0,4%. Já o álcool misturado ao derivado de petróleo subiu 6,34% no período. Na última semana do primeiro semestre, recuou 0,59%.
A média na maioria dos mais de 150 postos bandeirados da cidade é de R$ 2,60 (R$ 2,599) pelo litro do produto, mas há locais que cobram R$ 2,80 (R$ 2,799). O consumidor deve pesquisar porque alguns franqueados vendem o combustível por R$ 2,70 (R$ 2,697) e até R$ 2,90 (R$ 2,899). Nos sem-bandeira, o litro do etanol pode ser encontrado por R$ 2,40 (R$ 2,399), mas há revendedores que praticam até R$ 2,46 (R$ 2,459). Alguns comerciantes vendem o derivado da cana-de-açúcar por R$ 2,36 (R$ 2,359).
O mais recente levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 18 e 24 de agosto, em 108 cidades paulistas, constatou estabilidade no litro do etanol ribeirão-pretano, com leve retração de 0,15%, baixando de R$ 2,575 em média para R$ 2,571, desconto de apenas R$ 0,004.
Gasolina
Nos postos bandeirados da cidade, o litro da gasolina custa, em média, R$ 4,30 (R$ 4,298), mas há revendedores que cobram R$ 4,40 (ou R$ 4,399) e outros que praticam preços mais altos, de até R$ 4,60 (ou R$ 4,599). Em parte dos sem-bandeira, o derivado de petróleo custa menos de R$ 4 (R$ 3,999), que é a média na cidade, mas há locais onde é vendido por R$ R$ 3,86 (R$ 3,859) e R$ 3,96 (R$ 3,959). O consumidor deve pesquisar.
Vários postos oferecem descontos para quem pagar em dinheiro. Nos postos franqueados de Ribeirão Preto, o litro do diesel é vendido, em média, por R$ 3,70 (R$ 3,699) – outros vendem por R$ 3,60 (R$ 3,599) ou R$ 3,80 (R$ 3,799). Nos independentes “saí” por entre R$ 3,30 (R$ 3,299) e R$ 3,50 (R$ 3,499).
Em 31 de julho, a Petrobras elevou em R$ 0,0658 por litro o preço médio da gasolina nas suas refinarias. Com a mudança, o valor médio do combustível subiu 3,99%, para R$ 1,711. A estatal também elevou em R$ 0,0757/litro o preço médio do diesel, para R$ 2,096. A variação corresponde a uma alta de 3,75%.
O mais recente levantamento da ANP constatou alta de 0,76% no preço da gasolina de Ribeirão Preto. Passou de R$ 4,178 ára R$ 4,210, em média, aporte de R$ 0,032. O litro do diesel agora é vendido, em média, por R$ 3,510, aumento de 3,9% em relação aos R$ 3,3770 da pesquisa anterior, acréscimo de R$ 0,133.
Considerando os valores médios da agência, de R$ 2,571 para o álcool e R$ 4,210 para o derivado de petróleo, ainda é mais vantajoso abastecer com etanol, já que a paridade está em 61% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar a relação chega a 70%. Com base nas médias dos postos bandeirados e sem-bandeira da cidade, a paridade está entre 60,4% e 60%, respectivamente.