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A história não contada do ‘selinho’
Em determinada época, quando houve uma polêmica causada pela cobrança do DPVAT, seguro obrigatório dos veículos au­tomotores, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) resolveu determinar a colocação de um selinho no para-brisa para estabelecer, segundo a justificava, a constatação de quem havia pago ou não o licenciamento. Os entendidos das burocra­cias do trânsito garantiram à época que havia uma sobreposi­ção de cobrança, pois o seguro precisava ser pago junto com o IPVA, mesmo estando em plena vigência.Resolveram a questão determinado a data nova do pagamento do DPVAT com o licen­ciamento. Daí o selinho para identificação.

Bastidores
Outros conhecedores do assunto garantiram que o tal selinho era para privilegiar a gráfica do sobrinho de um ministro que possuía “notória especialização” e, portanto, poderia ser con­tratado sem licitação. Milhões de selinhos foram confeccio­nados e muito dinheiro pago ao parente privilegiado. Depois, perceberam que era um tipo de tomada de três pinos ou da bolsinha de primeiros socorros que foram colocados “goela abaixo” dos proprietários de veículos, já onerados pelo IPVA e pelos pedágios. Cancelaram o selinho e ficaram os outros penduricalhos.

Sem explicação
A mudança do DPVAT, reduzindo o valor pago por veículos e motos, não foi bem explicada. Há que se saber da ação do Ministério Publico Federal em Montes Claros (MG), onde foi descoberta uma “maracutaia” bem urdida que motivou a ação dos promotores. A redução foi sensível e pelo que se informa vai ainda ser mais reduzida. Assim esperamos.

Nova concessionária, menor valor
Uma nova concessionária assumiu algumas rodovias no Es­tado de São Paulo e reduziu os valores cobrados em algumas praças de pedágios. A pergunta que se faz é sobre os cálculos de tais pedágios reduzidos. Se havia possibilidade de ser me­nor, quais as razões de a redução não ser feita há mais tempo? Outra: “qual o prazo de validade da medida”? Ou seria a de­volução de valores cobrados a maior há algum tempo que os jornais publicaram com cálculos que atingiriam a mais de dois bilhões equivocadamente? Os mais velhos dizem: “Coisa boa não bate na porta e nem sobe escada”.

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