Avenida Rio Pardo direto da Via Norte
A Transerp tem procurado agilizar a implantação de corredores de ônibus e outras formas para que o tráfego flua e as ligações “bairro a bairro” sejam mais racionalizadas. No entanto, segundo especialistas, há que se conjugar tais corredores de ônibus com as diametrais, que ainda não foram projetadas. A Transerp garante que está pronta para fazer a ligação da avenida Rio Pardo, “rasgando” o Ipiranga, da Via Norte até além do Planalto Verde. Há ainda outros estudos para a viabilização de um trafego mais rápido no Ipiranga. Vamos aguardar.
Grande especialista
Um grande especialista de trânsito da Europa fazia uma palestra para brasileiros na Fundação Germânica para os Países em Desenvolvimento. Em dado momento, perguntou se havia alguém de Ribeirão Preto. Alguns levantaram os braços e ele completou: “Trânsito lamentável, irresponsável, etc.” Falando em português, sem sotaque e com gírias, informou que era casado com uma senhora de Ribeirão Preto e visitava a cidade anualmente. Sempre observava a faltas de estrutura e a desobediência dos motoristas. Era o ano de 1981. Os aqui da terrinha ficaram envergonhados.
Avenida da Saudade com duas pistas
A avenida da Saudade, no bairro Campos Elíseos, começava na Capitão Salomão, ao lado da Santa Casa. Daquela rua até o Centro da cidade era a Saldanha Marinho. A Saudade possuía duas pistas com canteiro arborizado no meio da via. Diante do Asilo Padre Euclides havia a estátua do Padre Euclides Carneiro, no meio da avenida. Depois mudaram a estrutura do bairro, seguindo a Saudade até a Doutor Francisco Junqueira, e retiraram o canteiro central, alargando as duas pistas. Até hoje é a principal via do bairro.
Urubus no bosque
O Bosque Municipal Fabio Barreto começava perto da Escola José Martiminiano da Silva, a Escola Industrial, e tomava conta de toda a área até onde hoje temos a avenida Meira Junior, onde havia uma pedreira que parecia ser inexpugnável. O grande problema da administração eram os urubus que sujavam os visitantes do bosque. Um secretário de Turismo resolveu enfrentar a situação e chamou um biólogo que lhe afirmou ter a solução: era só pegar um dos urubus e colocar um lenço vermelho em seu pescoço que todos os demais iriam fugir dele. Foi o que aconteceu. O bosque ficou sem urubus por um bom tempo. Acredito que até que o lenço tenha caído pela revoada do pássaro. Depois voltaram.