A quantidade de multas aplicadas em Ribeirão Preto caiu 0,5% no primeiro semestre deste ano em comparação com os seis meses iniciais de 2018. O número de infrações recuou de 75.690 para 75.279, com 411 a menos. A média mensal caiu de 12.615 para 12.546 e a diária baixou de 420 para 418, mas 17 motoristas foram autuados por hora na cidade nos dois períodos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 31 de julho, pela Empresa de Trânsito e Transporte Urbano (Transerp), a pedido do Tribuna .
As principais autuações registradas em 2019 foram por transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%, dirigir veículo segurando telefone celular, estacionar em local/horário proibido especificamente pela sinalização (Área Azul), dirigir veículo manuseando telefone celular e deixar o condutor de usar o cinto de segurança.
No primeiro semestre do ano passado, as cinco principais infrações foram por transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%, dirigir veículo segurando telefone celular, estacionar em local/horário proibido especificamente pela sinalização (Área Azul), transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% até 50% e deixar o condutor de usar o cinto de segurança.
No ano passado, as infrações de trânsito recuaram 1,12% em comparação com 2017. Caiu de 155.604 para 153.852, com decréscimo de 1.752. A média mensal passou de 12.967 para 12.821 e a diária caiu de 432 para 427. Em 2018, segundo os dados divulgados pela Transerp, 17 motoristas infratores foram autuados por hora na cidade – no período anterior a média horária era de 18 condutores.
As principais autuações registradas em 2017 foram por transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20% (64.345 multas), usar o telefone celular ao volante (15.255), transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% e até 50% (7.823), dirigir sem o cinto de segurança (7.850) e avançar o sinal vermelho (7.026).
No total de 2018, as cinco infrações mais comuns foram transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%, dirigir veículo utilizando-se de telefone celular, estacionar em local proibido fora do horário permitido especificado por sinalização (Área Azul), transitar em velocidade superior à máxima permitida em mais de 20% até 50% e avançar o sinal vermelho do semáforo.
Arrecadação
Apesar de o número de infrações ter caído em Ribeirão Preto no ano passado, a arrecadação com multas de trânsito cresceu 16,3% – significa que mais motoristas cometeram infrações graves ou gravíssimas no ano passado ou, segundo a Transerp, porque condutores autuados em exercícios anteriores recorreram e quitaram o débito posteriormente. Saltou de R$ 21,33 milhões, em 2017, para R$ 24,81 milhões, acréscimo de R$ 3,48 milhões, segundo a companhia de tráfego. Por mês, entraram nos cofres municipais cerca de R$ 2,06 milhões, ou R$ 68,6 mil – os números foram arredondados.
No ano anterior, a arrecadação já havia crescido 12,7%, de R$ 18,9 milhões em 2016 para R$ 21,33 milhões, aporte de R$ 2,4 milhões. As autuações renderam R$ 1,77 milhão por mês e R$ 59 mil por dia à empresa de trânsito. Em 1º de novembro de 2016, o valor das multas subiu 53%, em média. Hoje, quem for flagrado utilizando o celular ao volante será multado em R$ 293,47. A infração de trânsito, que antes rendia multa de R$ 85,13 e quatro pontos na Carteira Nacional de habilitação (CNH), passou de grau médio para gravíssimo.
A multa por excesso de velocidade saltou de R$ 85,13 para R$ 130,16 (até 20% acima do permitido). Em casos de registros de 20% a 50% acima da velocidade, o valor aumentou de R$ 127,69 para R$ 195,23. Já quem for flagrado por radares em velocidade 50% maior do que o previsto continua cometendo infração gravíssima e levando sete pontos na carteira. O valor da infração foi de R$ 574,62 para R$ 880,41. A infração mais barata subiu de R$ 53,20 para R$ 88,38. E a mais cara, de R$ 191,54 para R$ 293,47.