O governador João Doria (PSDB) e a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, anunciaram nesta segunda-feira, 29 de julho, no Palácio dos Bandeirantes, a criação do 12º Polo de Desenvolvimento para a indústria de papel, celulose e reflorestamento, que contempla três municípios da região – Ribeirão Preto, Luiz Antônio e Santa Rosa de Viterbo. Em 23 de maio, o tucano já havia anunciado a criação de onze polos de desenvolvimento econômico com pacotes de benefícios setoriais para a indústria.
Ribeirão Preto está em três deles: no de Agritech, Aeroespacial e Serviços Tecnológicos (ao lado de Campinas e Piracicaba), no de Metal-metalúrgico, Máquinas e Equipamentos (junto de cidades da região central, Piracicaba, Sorocaba, São Paulo, do Alto Tietê e do Vale do Paraíba) e no de Saúde e Farma (ao lado de Campinas, capital, Região Metropolitana de São Paulo e cidades do Alto Tietê).
Foram anunciados polos nos setores de Saúde e Farma, Metal-metalúrgico, Máquinas e Equipamentos, Automotivo, Químico, Borracha e Plástico, Derivados do Petróleo e Petroquímico, Biocombustíveis, Alimentos e Bebidas, Têxtil, Vestuário e Acessórios, Couro e Calçados e Tecnologia e Eco Florestal. Barretos está no Biocombustíveis e Franca, no de Couro e Calçados
O Polo de Papel, Celulose e Reflorestamento tem como objetivo fomentar e incentivar o aumento da produtividade da indústria, atraindo investimentos, impulsionando a inovação e a geração de empregos e renda, otimizando na mesma região geográfica políticas públicas que impactam direta ou indiretamente o setor produtivo.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de celulose está entre os top 10 produtores de papel do mundo. O 12º Polo de Desenvolvimento engloba as seguintes regiões administrativas: Araçatuba, Barretos, Bauru, Baixada Santista, Campinas, Central, Franca, Itapeva, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Metropolitana de São Paulo e Sorocaba, em 171 municípios.
Cargill
Na manhã desta segunda-feira, em Bebedouro, Doria, ao lado do secretário de Agricultura, Gustavo Junqueira, participou do lançamento da pedra fundamental da nova fábrica de pectina HM da Cargill. O projeto da empresa teve investimento de cerca de R$ 550 milhões e faz parte de um plano da companhia para fortalecer e diversificar seu portfólio de pectina e também de melhorias em suas fábricas da Europa (Alemanha, França e Itália). A expectativa é que a nova fábrica esteja pronta em 24 meses.
“A Cargill se insere no Polo de Desenvolvimento em Bebedouro com quase mil empregos durante a obra e mais de 120 empregos diretos de alta qualificação na operação e funcionamento da fábrica”, declarou Doria. O oovernador destacou também a aplicação de equipamentos de ponta no agronegócio paulista. “Tecnologia e oportunidade em cadeia para todo cinturão da laranja. Isso vai vitalizar a indústria e melhorar as condições. Quem produz laranja, agora terá mais uma oportunidade com a venda do bagaço para fazer pectina”.