Quem procura endereços em Ribeirão Preto sabe o quão é difícil encontrar os nomes das ruas. Muitas vezes é preciso percorrer vários quarteirões para encontrar o nome da via. Esse é o resultado de mais de 20 anos sem um projeto de sinalização de identificação de vias na cidade. Há carência de informação em todos os bairros. Esta situação, felizmente, fará parte do passado. As ruas, avenidas, praças e alamedas de Ribeirão Preto receberão 43 mil placas de identificação, sendo 31.900 placas em conjunto de duas faces afixadas em pequenos postes específicos para a fixação e outras 11.100 placas que serão dispostas de forma individual em postes de iluminação pública, muros e edificações já existentes.
Nas últimas duas décadas foram discutidos projetos de identificação das ruas, sem se chegar à conclusão de um processo de contratação, como o que ocorre agora. A aquisição dos conjuntos de identificação foi feita por meio de pregão eletrônico e resultou em uma economia 40% em relação ao valor estimado para a licitação; de R$ 8 milhões a contratação foi feita por menos de R$ 4,8 milhões, uma economia superior a R$ 3,2 milhões. A economia foi proporcionada pela disputa acirrada dos licitantes. Foram 231 lances realizados até se chegar ao valor final.
Mas muito mais importante que a redução nos valores da contratação será a mudança no mobiliário da cidade. As placas, além de informativas, mudarão o visual das esquinas onde forem instaladas. Muitas placas foram vandalizadas, estão desgastadas e há locais em que simplesmente não existem ou são improvisadas. Vamos sanar uma deficiência que hoje prejudica principalmente pessoas que visitam Ribeirão Preto, a passeio ou a trabalho. Profissionais que fazem entregas na cidade também encontram muitas dificuldades na identificação das vias.
As novas placas toponímicas possuirão formato trapezoidal, duas cores e texto padrão, conforme modelo definido no Decreto nº 133, de 28 de maio de 2019. No texto da placa, será utilizado o conceito de identificação rápida da via com apresentação em primeiro plano de seu nome comum e/ou popular e, na sequência, a nomenclatura completa da via, o setor e subsetor em que se encontra, bem como o Código de Endereçamento Postal (CEP). São informações de relevância que facilitarão a localização das pessoas e o encontro de endereços procurados. As colocações e/ou renovação das placas atende principalmente a necessidade de comunicação de endereços e também faz parte do mobiliário urbano e dos bons cuidados com a zeladoria.
É importante lembrar que este é apenas um exemplo de resgate de soluções há muito tempo deixadas de lado em nossa cidade e que agora, por meio de uma gestão austera e transparente começam a ser adotadas. Outro exemplo clássico de falta de investimentos ocorreu com a Guarda Civil Metropolitana, quando ainda era Guarda Civil Municipal. Por oito anos a corporação ficou sem comprar munições para as armas utilizadas pelos guardas. No ano passado as munições foram adquiridas, assim como também foram comprados novos coletes à prova de balas, uniformes e novos veículos para o patrulhamento.
Além destes, temos muitos outros exemplos de total falta de investimentos em anos anteriores e que voltaram a ocorrer em nossa gestão. Há investimentos em recapeamento, construção de pontes, duplicação de avenidas, construção e reforma de unidades escolares, renovação de frota e na zeladoria da cidade. Tudo fruto de planejamento eficaz, após a definição de prioridades. E de uma gestão equilibrada que busca atender a toda a população da cidade.