O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito recuou 8,16% em Ribeirão Preto no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018. Foram 45 óbitos no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado – em 2019, com média de uma morte a cada 108 horas (cerca de quatro dias e meio).
Nos seis meses iniciais de 2018, foram registradas 49 mortes, quatro a menos nos primeiros 181 dias do ano passado, com média de uma vítima fatal a cada 84 horas (três dias e meio). Em junho de 2019, doze pessoas morreram na malha viária de Ribeirão Preto, média de um óbito a cada 60 horas (dois dias e meio), mas 25% inferior ao mesmo período do exercício anterior, quando 16 cidadãos morreram, quatro a mais e média de um falecimento em um espaço de tempo inferior a 48 horas (abaixo de dois dias).
Segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), Ribeirão Preto registrou cinco mortes em janeiro de cada exercício, mas fevereiro destoou: foram duas em 2019 e oito no mesmo período de 2018. Em março deste ano foram sete óbitos, contra seis do terceiro mês do ano passado. Em abril foram cinco no ano passado e oito em 2019, e em maio as mortes somaram nove em 2018 e onze no quinto mês deste ano.
Os óbitos envolvendo motociclistas ficaram estáveis, com 24 mortes em cada semestre – seis em junho deste ano e doze no mesmo mês de 2018. Nos primeiros 181 dias de 2019, os condutores de motos formam a grande maioria das vítimas fatais (24), ou 53,3% do total. Nove estavam de carro, caminhão, ônibus ou outro meio de transporte não definido (20%), onze eram pedestres (24,5%) e uma era ciclista (2,2%). Trinta e seis são do sexo masculino (80%) e nove (20%), do feminino.
Nesta sexta-feira, 19 de julho, a motociclista Hellen Cristina Grigoleto Torrieri, de 25 anos, morreu em um acidente de moto na marginal da Rodovia Anhanguera (SP-33), na altura do quilômetro 310, sentido Capital-Interior, na Vila Abranches, Zona Leste, no perímetro urbano de Ribeirão Preto. Ela colidiu com um caminhão de coleta de lixo e não resistiu. As causas do acidente serão apuradas pela Polícia Civil. O acesso ao bairro precisou ser fechado e os veículos foram sendo desviados para a marginal sul, de acordo com a Artéris Concessionária, que administra o trecho.
No primeiro semestre do ano passado, 24 estavam de moto (49%), 13 eram pedestres (26,5%), três ciclistas (6,1%) e nove trafegavam de carro, caminhão, ônibus e outros veículos (18,4%). Trinta e sete homens (75,5%) e doze mulheres (24,5) nas vias da cidade no começo de 2018.
Neste ano, onze das principais causas de óbitos no trânsito não foram definidas (24,4%). Vinte pessoas morreram em colisões e choques (44,5%) e 14 foram atropeladas (31,1%). No mesmo período de 2018, foram 13 atropelamentos (26,5%), 26 colisões ou choques (53%) e dez casos sem definição (20,5%).