Dezoito das 24 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE tiveram inflação em seus produtos em maio. A taxa de inflação do mês foi puxada principalmente pelos setores de alimentos (1,75%), refino de petróleo e produtos de álcool (3,28%), indústrias extrativas (6,5%) e outros produtos químicos (1,27%). Por outro lado, seis atividades tiveram deflação (queda de preços) e evitaram uma taxa de inflação mais alta do IPP, com destaque para o setor de couros (-2,22%).
Entre as quatro grandes categorias econômicas, a maior taxa de inflação foi observada nos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (1,81%). As demais taxas foram: bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (1,27%), bens de consumo semi e não duráveis (1,08%) e bens de consumo duráveis (0,14%).
Os bens de capital ficaram 1,27% mais caros na porta de fábrica em maio. O resultado ocorre após os preços terem aumentado 0,80% em abril. Os bens intermediários registraram elevação de 1,81%, ante um avanço de 0,95% em abril. Já os bens de consumo subiram 0,92%, depois de uma alta de 1,70% no mês anterior.
Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram alta de 0,14% em maio, ante aumento de 1,02% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis avançaram 1,08% em maio, após a alta de 1,84% registrada em abril.
A taxa de 1,43% do IPP em maio teve contribuição de 0,09 ponto porcentual de bens de capital; 0,98 ponto porcentual de bens intermediários; e 0,35 ponto porcentual de bens de consumo, sendo 0,34 ponto porcentual dos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,01 ponto porcentual dos bens de consumo duráveis.