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Cuidar do meio ambiente, cuidar do futuro

Comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, parti­cipando de discussões essenciais para garantir o futuro do planeta. A convite da República Federal da Alemanha, viajei até o país para participar da semana de debates “Proteção do clima e o papel do parlamento”. Defendendo o nosso Brasil e apresentando as características positivas da nossa matriz energética limpa e renovável, tentando assim, fazer com que informações errôneas não comprometam a imagem do nosso País.

Este evento trata de temas urgentes como energia renovável, agricultura sustentável, tratamento de resíduos e biocombustíveis. Nosso objetivo é apro­fundar relações e trocar informações e experiências entre Brasil e Alemanha que promovam estratégias em torno do meio ambiente.

São ideias alinhadas com importantes setores como geração de energia, transporte, economia e formatação de políticas públicas e desenvolvimento social. Brasil e Alemanha são parceiros há anos na área de proteção ambiental e do clima.

Além de conversas no Ministério das Relações Externas, também nos reuni­mos com a secretária-geral do Mercator Research Institute on Global Commons and Climate Change (MCC), Brigitte Knopf, e com a chefe do grupo de trabalho gestão dos recursos sustentáveis e mudança global do MCC, Sabine Fuss.

O MCC conduz pesquisas e promove o diálogo sobre como os bens co­muns globais, como a atmosfera e os oceanos, podem ser usados e comparti­lhados por muitos, mas ainda assim protegidos.

Pudemos levar a bandeira da sustentabilidade brasileira também ao Ministério Federal do Meio Ambiente, da Proteção da Natureza e Segurança Nuclear (BMU), em Berlim, onde tivemos reunião com o Chefe do Depar­tamento Internacional do BMU, Norbert Gorißen. Essas reuniões foram fundamentais para conhecer o trabalho que o governo alemão desenvolve para promover a sustentabilidade no país.

No Instituto de Pesquisa e Economia Ecológica (IÖW), tivemos a opor­tunidade de apresentar o nosso trabalho no setor de biocombustível, como o nosso Etanol, o RenovaBio e o programa Rota 2030 e falar do fortalecimento desses setores.

Sempre entendi que a sustentabilidade veio para ficar. Além disso ener­gias renováveis são importantes fontes de geração de empregos e agregação de renda. Desde o início, indo além de modismo, compreendendo que, afora mudança cultural e comportamental, precisamos buscar a sustentação econô­mica para isto! Daí meu compromisso com energia renovável.
Precisamos da efetiva implantação do que está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), da qual sou autor, para, por exemplo, darmos fim aos “lixões” espalhados pelo Brasil. A solução inclui otimizar a reciclagem desses resíduos e seu uso na geração de biogás – que já vem sendo projetado para abastecer cidades paulistas.

É preciso ainda que, nesta semana dedicada ao meio ambiente e em todas as outras, avancemos no pagamento por serviços ambientais. É necessário destravar judicialmente o Programa de Regularização Ambiental (PRA) para solidificarmos essa economia verde.
Todo este trabalho não terá resultado se não investirmos no futuro, mas no futuro humano, das pessoas que farão nosso planeta daqui para frente. É impres­cindível implantarmos uma boa educação ambiental para crianças e adolescentes, com uma grade escolar com sustentabilidade como matéria obrigatória, campa­nhas esclarecedoras e incentivo ao jovem amigo do meio ambiente.

Na Câmara dos Deputados, tenho atuado na Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético para alavancar a cana-de-açúcar como geradora de energia limpa e renovável. Uma atuação que continua na Frente Parlamentar da Economia Verde, onde nós parlamentares temos como obje­tivo colocar de vez o Brasil na era da produção sustentável, da proteção aos recursos naturais e da consciência ambiental plena.

Cuidar do meio ambiente é cuidar do futuro! Exceções precisam se tornar regras, pois a sustentabilidade precisa ser uma política perene e de Estado! “Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação da luta pela justiça e pela paz, e a alegre celebração da vida.” (Carta da Terra).

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