Desde que assumiu a gestão das Unidades Básicas e Distritais de Saúde Doutor Sergio Arouca (UBDS Norte), no Quintino Facci II, e Doutor João Baptista Quartin (UBDS Central), no Centro, e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida Treze de Maio, na Zona leste, em abril de 2018, a Fundação Hospital Santa Lydia contabilizou uma economia de R$ 5,6 milhões. Parte desse dinheiro será investida em outras necessidades dos postos.
Com a implantação de contrato de gestão nas três unidades, onde o princípio administrativo é baseado em cumprimento de metas, uma série de modificações foi necessária. O resultado ao longo desses meses foi eficiência na gestão e, consequentemente, economia do dinheiro público. Os pacientes, como usuários das unidades, também são avaliados. Todos estes itens são monitorados mensalmente pela Secretaria Municipal da Saúde.
“Essas decisões, além de dinamizarem os serviços e a forma de atender o paciente, geram economia, maior controle dos gestores e também da própria sociedade, por meio de contratos que exigem eficiência, com metas e foco nos resultados”, explica o secretário municipal da Saúde, Sandro Scarpelini. Todos os profissionais que atendem são qualificados segundo seus treinamentos de forma a otimizar os serviços.
Entre as modificações estão a identificação com pulseira dos pacientes, controle do tempo de espera (de menos de cinco minutos para pacientes classificados como risco “vermelho” e menos de 30 minutos para os de risco “amarelo), além da realização de exames nas próprias Unidades (que também contam com controle do tempo de espera).
Para o diretor administrativo da fundação, Marcelo Carboneri, a economia dos recursos é reflexo imediato de uma gestão eficiente. “Quando há metas e resultados a serem alcançados, com ênfase na prestação de serviços de qualidade, com seriedade e adoção das ferramentas adequadas, os resultados aparecem. Muito se avançou, mas o trabalho é contínuo para que o usuário consiga ter resolutividade”.
Investimentos
Parte da economia será investida em outras necessidades das unidades de saúde. O secretário da Saúde, Sandro Scarpelini, explica que serão atendidas necessidades fundamentais que há tempos precisam receber atenção mais dedicada. “Vamos comprar 108 aparelhos de ar condicionado para as unidades de saúde e investiremos ainda na troca de 153 cadeiras de medicação, 150 longarinas de espera (com 600 lugares), além da realização de pintura na parte interna e externa das unidades, inclusive com contratação de serviço de segurança 24 horas”, comemora o titular da pasta.
Scarpelini ressalta, ainda, que estas são reivindicações antigas que agora poderão ser atendidas graças à gestão eficiente aplicada nas três unidades de saúde. Do total economizado, R$ 2 milhões serão repassados para que a Fundação Hospital Santa Lydia cubra parte do déficit operacional do hospital, que atende majoritariamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em seus mais de 100 leitos, advindos da cidade e da Região Metropolitana de Ribeirão Preto.
O projeto que autoriza o repasse de R$ 2 milhões será votado na sessão desta terça-feira (18) da Câmara de Vereadores. A Fundação Hospital Santa Lydia é um braço do município na prestação de serviços de saúde. Além de cuidar do Hospital Santa Lydia, assumiu através de contratos de gestão os serviços das três principais unidades de urgência e emergência a cargo até então da Secretaria Municipal da Saúde.