A saída de Joaquim Levy da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), depois de ter sua “cabeça colocada a prêmio” pelo presidente Jair Bolsonaro, abre espaço para uma reformulação no papel do banco pela equipe econômica, que já pensa em concentrar a gestão das privatizações na instituição. O governo ainda quer que a troca no comando do banco reforce o discurso de “despetização” do BNDES.
O novo presidente, Gustavo Montezano, terá que colocar em prática a promessa de campanha de Bolsonaro de abrir o que chama de “caixa-preta” do banco e investigar a responsabilidade pelos financiamentos concedidos, nos governos do PT, a empreiteiras para obras no exterior, em países como Cuba e Venezuela.
Levy informou na manhã de domingo que entregou seu pedido de desligamento do cargo ao ministro da Economia, Paulo Guedes.