Executivo pede mais um ano para Plano Diretor
A Prefeitura Municipal que ficou com a responsabilidade de elaborar as peças componentes do Plano Diretor havia solicitado um ano à Câmara. O Comur que tem a responsabilidade de estudar e colaborar nos estudos e execução das tarefas urbanísticas e complementares do referido Plano tem procurado cumprir com sua tarefa que é de lei desde que foi criado. Os seus membros nada recebem pelo trabalho, mas são cidadãos focados no desenvolvimento de nossa comunidade. Agora os setores da Administração se deram conta de quantas peças decorrentes de cada um dos itens que compõem as diretrizes para o ordenamento das linhas de nosso futuro para que cresçamos harmonicamente e não soframos do inchaço de medidas atabalhoadas e discrepantes. Estão solicitando aos setores envolvidos e a autorização do Legislativo para que se amplie o prazo para mais um ano. Aí terminou a administração.
Nunca tivemos um Plano Diretor exequível
As peças do Plano Diretor que ordenam o urbanismo, o trânsito, as obras e mesmo o mobiliário urbano são muito antigas e foram elaboradas de forma esparsa. Depois os arremedos foram obstados por falhas de estudos e por ações judiciais. Nos últimos que foram tentados não elaboraram a peça mestra e indispensável para determinar o ordenamento dos loteamentos, a Lei do Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo. Tivemos condomínios e edifícios de todas as formas e dribles às melhores leis existentes no moderno urbanismo e mesmo da infraestrutura. Agora que estávamos caminhando para um trabalho sério e consciente para dotarmos Ribeirão Preto de toda a legislação e procedermos a linhas mestras a serem seguidas para termos uma cidade com crescimento harmônico e não inchaço ocupando as áreas ainda remanescentes. Precisamos dar força ao Comur, Conselho Municipal de Urbanismo, o pessoal que o compõe é serio e imbuído do melhor dos ideais.
Câmara boazinha
A Câmara no seu todo foi muito boazinha com os técnicos da Prefeitura, aprovando o Plano Diretor e não colocando um adendo para que no retorno para análise dos senhores vereadores deixasse aos mesmos o direito de veto, patenteando a posição do Legislativo com um “ad referendo” dos edis. Com o pedido de mais prazo não teremos o Plano Diretor nesta administração. Somente na próxima.