O Santos inicia a semana em busca de alternativas para ter Rodrygo diante do Atlético-MG, quinta-feira, no Pacaembu, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.
Rodrygo foi convocado pela seleção olímpica para o Torneio de Toulon, na França, e optou por não se apresentar. A CBF não fez a desconvocação oficial e, dessa forma, utilizar o atacante poderia representar punição e perda de pontos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O Peixe teve pareceres favoráveis de parte dos advogados ouvidos, mas escolheu tirar Rodrygo de última hora da partida contra o Ceará, no último domingo. Agora, a ideia é resolver “diplomaticamente” com a CBF, com dois argumentos principais.
A principal alegação é técnica. O regulamento de competições internacionais da FIFA prevê liberação obrigatória de convocados apenas em eventos oficiais da FIFA – o Torneio de Toulon não é. A segunda é “pessoal”: Rodrygo quer estar no Santos nos últimos momentos antes de se apresentar ao Real Madrid, em julho. E, assim, é uma atração para a própria CBF no Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
O presidente José Carlos Peres não descarta ir mais uma vez à sede da CBF, no Rio de Janeiro. Mesmo com toda essa polêmica, ele garante ter boa relação com os executivos da confederação e aposta no passado para encontrar uma solução.
Oficialmente, a CBF afirma que não liberará Rodrygo. O Santos, por enquanto, tenta uma solução “pacífica”, sem escalar Rodrygo e ir para a Justiça. O Menino da Vila aguarda e torce para não ter feito a despedida no empate em 0 a 0 com o Internacional, na Vila Belmiro. Se for dispensado da seleção, o Menino da Vila ainda enfrentaria Atlético-MG duas vezes (Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro) e Corinthians (Brasileirão).