Tribuna Ribeirão
Economia

Festas aquecem o comércio de RP

Junho chegou e as festas juninas já estão sendo organi­zadas. A celebração cultural agita a população e movimenta o comércio de Ribeirão Preto. Para deixar as tradicionais con­fraternizações de igrejas, esco­las e até das famílias perfeitas, o varejo local possui variedade de produtos com qualidade e preços atrativos.

Segundo Paulo César Garcia Lopes, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ribei­rão Preto e Região (Sincovarp), o calendário de festas já começou. “As nossas lojas renovaram seus estoques de decoração, roupas típicas e alimentação”. Ele afirma que os produtos mais procura­dos são as bandeirinhas, os ba­lões decorativos, os chapéus de palha e as roupas.

“O vestuário infantil é o mais vendido da categoria, as camisas xadrezes e as calças jeans para os adultos também fazem sucesso”, completa. “Doces como pés de moleque e as paçocas industria­lizadas são muito vendidos para as confraternizações. O comér­cio de Ribeirão está de portas abertas para atender o público que valoriza as tradições popu­lares”, finaliza Lopes.

No ano passado, segundo a Pesquisa Movimento do Co­mércio, realizada pelo Sinco­varp, as vendas no sexto mês recuaram 1,95%, mesmo com o Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho. Esta é a época de festa junina de Norte a Sul do Brasil, com comidas típicas, ves­tido caipira, dança, fogueira.

Mas a alta carga tributária embutida nos preços dos pro­dutos mais cotados para o ar­raial não está para brincadeira e pode chegar a até 60%, segun­do a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A taxa mais alta é de 61,56%, dos fogos de artifício e o quentão. Para se ter uma ideia, ao comprar fogos no valor de R$ 80, o consumi­dor vai desembolsar R$ 49,24 em impostos.

Tomar um copo de quentão de R$ 5 significa pagar R$ 3,07 de tributos. Além do quentão, outras bebidas têm altas tri­butações. O vinho nacional, principal ingrediente do vinho quente, tem 54,73% de carga tributária. Refrigerante e cerve­ja têm mais de 40%.

Doces tradicionais podem salgar o bolso, como amen­doim, cocada, pé de moleque e paçoca (36,54%), canjica (35,38%) e pipoca (34,99%). Já os que não dispensam a carac­terização, o chapéu de palha tem carga tributária de 33,95%, enquanto camisa xadrez e ves­tido típico têm 34,67%. Entre os produtos com menor taxa­ção estão arroz doce, maçã do amor, cuscuz e cachorro-quen­te (15,28%). O levantamento foi encomendado pela ACSP para o Instituto Brasileiro de Plane­jamento e Tributação (IBPT).

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