O preço do etanol voltou a cair nas unidades produtoras do estado de São Paulo, na semana passada, depois de registrar alta de 4,41% no período anterior, encerrado em 24 de maio. O derivado da cana-de -açúcar chegou a acumular alta de 20,62% entre os dias 1º e 18 de abril, em plena safra, e começou a recuar novamente há cerca de um mês, segundo dados divulgados pelo Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP).
Na última sexta-feira, 24 de maio, recuou 1,94%, de R$ 1,6820 para R$ 1,6493 – já acumulava queda de quase 20% (19,99%) antes da alta do dia 24. O levantamento semanal também registrou retração alta de 2,08% no litro do anidro – adicionado à gasolina em 25% –, de R$ 1,9460 para R$ 1,9055, depois de alta de 0,23% no dia 24. No dia 30 de abril, a Petrobras elevou o preço do litro de gasolina nas refinarias em cerca de R$ 0,07, passando de R$ 1,975 para R$ 2,045. No dia 4 de maio, o diesel subiu 2,57%, de R$ 2,247 por litro para R$ 2,3047 nas unidades produtoras, de acordo com a estatal.
O preço do etanol recuou nas bombas de Ribeirão Preto no início da semana passada. Vários dos mais de 150 postos bandeirados da cidade cobram R$ 2,60 (R$ 2,597) pelo litro do produto – chegou a R$ 3,10 entre meados de abril e o começo de maio. O consumidor deve pesquisar porque alguns franqueados ainda vendem o combustível por R$ 2,70 (R$ 2,697), R$ 2,80 (R$ 2,799) e até R$ 2,90 (R$ 2,899).
Nos sem-bandeira, o litro do etanol voltou à faixa dos R$ 2,48 (R$ 2,479) – chegou a R$ 2,78 (R$ 2,779) no começo do mês. Há locais que ainda praticam preços mais elevados, por isso o consumidor deve pesquisar. Em alguns revendedores o produto custa R$ 2,55 (R$ 2,549) e R$ 2,58 (R$ 2,579), mas, em compensação, o produto pode ser encontrado por R$ 2,41 (R$ 2,4099).
Gasolina
Nos postos bandeirados, o litro da gasolina custa, em média, R$ 4,40 (R$ 4,398), mas ainda há revendedores que cobram menos (R$ 4,30, ou R$ 4,299) e outros que praticam o preço de R$ 4,50 (R$ 4,499). Nos sem-bandeira, o derivado de petróleo custa, em média, R$ 4,06 (R$ 4,059), mas há locais onde é vendido por R$ 4,10 (R$ 4,099) e até R$ 4,20 (R$ 4,199). O consumidor deve pesquisar.
Vários postos oferecem descontos para quem pagar em dinheiro. Nos postos franqueados de Ribeirão Preto, o litro do diesel é vendido, em média, por R$ 3,80 (R$ 3,799) – outros vendem por R$ 3,50 (R$ 3,499). Nos independentes “saí” por R$ 3,40 (R$ 3,399). Há locais que ainda vendem o combustível por R$ 3,38 (R$ 3,379) e R$ 3,60 (R$ 3,599).
O mais recente levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 19 e 25 de maio, em 108 cidades paulistas, constatou queda de 2,14% no litro do etanol ribeirão-pretano, que baixou de R$ 2,759 para R$ 2,700, desconto de R$ 0,059. A pesquisa também registrou leve alta de aproximadamente 1% (0,99%) no preço da gasolina de Ribeirão Preto..
Entre 19 e 25 de maio, subiu de R$ 4,328 para R4 4,371, acréscimo de R$ 0,043. O litro do diesel, que havia disparado 4,96% até 26 de abril, com aporte acima de R$ 0,15, agora é vendido, em média, por R$ 3,607, alta de 1,09% em relação aos R$ 3,568 da pesquisa anterior, acréscimo de R$ 0,039.
Considerando os valores médios da agência, de R$ 2,700 para o álcool e R$ 4,371 para o derivado de petróleo, ainda é mais vantajoso abastecer com etanol, já que a paridade está em 61,7% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar a relação chega a 70%. Com base nas médias dos postos bandeirados e sem-bandeira da cidade, a paridade está entre 59% e 59,6%, respectivamente.