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Início perfeito – Bota chega à terceira vitória consecutiva

Com três vitórias conse­cutivas, sendo duas delas fora de casa, cinco gols marcados e apenas um sofrido, o Botafogo lidera o Campeonato Brasileiro da Série B com nove pontos ga­nhos e aproveitamento de 100%. Na fase inicial da competição se­rão apenas oito rodadas, quando será interrompida por um mês, durante a Copa América. Serão apenas três jogos em casa – um deles já disputado, contra o Vi­tória-BA- e cinco fora, dois deles com triunfos (América-MG, 1 a 0, e São Bento, 1 a 0).

Difícil de ser contida, a eu­foria já começa a tomar conta da torcida do Pantera, que pro­jeta o time na Série A do Brasi­leirão, em 2020. A pífia campa­nha no Campeonato Paulista, encerrada em março, quando o clube conseguiu se livrar do rebaixamento, na última roda­da, contra o Santos, por 4 a 0, parece ter ficado para trás. “É um campeonato longo e difí­cil, não dá para fazer nenhuma projeção, a não ser a de que em consegue largar bem tem boas chances de lutar pelo acesso,” diz o técnico Roberto Cavalo.

Ao todo serão 38 rodadas, sendo 19 delas fora de casa, em um total de 114 pontos possí­veis, com previsão de término para dezembro. No elenco do Botafogo o discurso é o do ‘pé no chão. ’ Todos reconhe­cem que o elenco é forte, está unido, mas que o caminho é longo. “Não dá para come­morar, ainda é muito cedo, o campeonato mal começou,” frisa o meia-atacante Nadson, para quem o time vem em as­censão desde o jogo contra a Ponte Preta pelo Paulista.

Em 1998, quando foi vice-campeão da Série B e subiu para a A, o Botafogo disputou 25 jo­gos, somou 44 pontos ganhos, marcou 39 gols e sofreu 24, com 15 de saldo. Foram 13 vitórias, cinco empates e sete derrotas, campanha que pode servir como referência para 2019. As vitórias corresponderam a 52% do desempenho global da equi­pe, e os empates, a apenas 20%, contrariando aquilo que se con­vencionou pregar de que é pre­ciso ganhar em casa e ‘beliscar’ pontos fora.

Se isso prevalecer, até aqui o Pantera está no caminho correto para triunfar novamente.
Se a campanha de 1998 é a referência positiva, já a de 2002 é o exemplo contrário. Além do rebaixamento (terminou em 22º lugar), a equipe também dispu­tou 25 jogos, registrou apenas oito vitórias, seis empates e chegou a 11 derrotas, não indo além dos 30 pontos ganhos. Fez 36 gols e sofreu 60.

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