Tribuna Ribeirão
Cultura

Texto bíblico no Teatro Municipal

A Secretaria Municipal da Cultura apresenta nesta sexta-feira, 10 de maio, às 20 horas, no Teatro Municipal de Ribeirão Preto, o espe­táculo “Terrenal – Pequeno Mistério Ácrata”, via Circuito Cultural Paulista. A entrada é franca. A peça é baseada na história bíblica de Caim e Abel, dois irmãos que vivem às brigas competindo tanto pela atenção do “pai” quanto pela propriedade.

A direção é de Marco An­tônio Rodrigues, o texto é do argentino Mauricio Kar­tun com tradução de Cecília Boal, e o elenco é composto por Celso Frateschi, Sergio Siviero, Dagoberto Feliz e Demian Pinto, que faz a tri­lha ao vivo no espetáculo. Em um fracassado loteamen­to, Caim (Dagoberto Feliz) e seu irmão Abel (Sergio Sivie­ro) desenvolvem uma versão conturbada do mito bíblico: a dialética história entre o se­dentário e o nômade.

Na peça, Caim é dono de um sítio, produtor de pi­mentões reputados, e Abel, fora de toda cadeia de pro­dução, sobrevive vendendo isca viva aos pescadores da região. Dois irmãos sempre em peleja que compartilham um mesmo terreno baldio dividido e que jamais pode­rão construir uma morada comum. A história se passa em um domingo (dia san­to) que marca vinte anos do desaparecimento de Tata, o pai (Celso Frateschi), que os abandonou ainda pequenos.

O Teatro Municipal fica na praça Alto do São Bento s/nº, no Jardim Mosteiro. O espaço tem capacidade para receber 515 pessoas – esta­cionamento para 40 veículos. Mais informações pelo tele­fone (16) 3625-6841. O es­petáculo não é recomendado para menores de 16 anos. O Circuito Cultural Paulista é um programa do governo de São Paulo, em parceria com os municípios, que tem o ob­jetivo de promover a difusão cultural descentralizada.

Por meio da realização de espetáculos em diversas lin­guagens artísticas em cidades do interior e litoral, busca atuar na formação de públi­co e no acesso da população à diversidade artística. Cada cidade recebe uma atração por mês. O programa é exe­cutado pela organização so­cial de cultura Associação Paulista dos Amigos da Arte (Appa), com contrapartida do município com estrutura e camarins.

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