Segundo investigações da Polícia Civil, ela e mais três indiciados teriam planejado e executado o assassinato
Ana Cláudia Gomes Batista, viúva do empresário Leandro Henrique Batista, assassinado a tiros em fevereiro do ano passado, é considerada foragida da Justiça de Ribeirão Preto, que decretou sua prisão.
A vítima foi executada na frente da sua casa quando esperava por um suposto interessado na locação do imóvel, no Jardim Monte Carlo, zona Sudoeste da cidade.
A indiciada teria, segundo as conclusões do setor de homicídios da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) planejado o crime, visando o seguro de vida em nome do marido, no valor de R$ 725 mil.
Embora tentasse, através de ação judicial, a mulher não conseguiu sacar o dinheiro.
O delegado Rodolfo Latif Sebba informou que além de Ana Cláudia, três outras pessoas são investigadas como participantes na ação criminosa.
Na manhã desta terça-feira (7) duas mulheres foram presas. Um homem, que seria o autor dos disparos, é procurado.
O delegado esclareceu que “alguns indícios e um testemunho, protegido, indicaram os fatos. A prisão temporária de 30 dias é utilizada para confrontar alguns fatos e ouvir os investigados”, afirmou Sebba.
Ana Cláudia declarou, na época do crime, que o marido havia saído pouco tempo depois de uma pessoa ligar para ele, dizendo do interesse na compra do imóvel.
Policiais civis consideravam a hipótese, na apuração dos fatos, de latrocínio (roubo seguido de morte), quando os pertences da vítima não foram encontrados.
Leandro Henrique Batista morava em Dumont e sócio da mulher em um salão de beleza na região central de Ribeirão Preto. Era pai de cinco filhos.
O advogado de Ana Cláudia disse que ela irá se apresentar, mas não mencionou quando e onde.