Após os resultados decepcionantes do primeiro trimestre fiscal, a Apple acabou de anunciar seu faturamento no segundo trimestre, que se encerrou em março último. As cifras alcançadas foram de US$ 58 bilhões (R$ 226 bilhões, no câmbio atual) no segundo trimestre de 2019, um declínio de 5% em relação ao ano anterior, que fora de US$ 61,1 bilhões (R$ 238,90 bilhões). Este número, que ficou um pouco acima da expectativa dos analistas, que era de US$ 57,4 (R$ 224,43 bilhões), foi obtido muito em função da alta nos serviços da Maçã, que atingiram receita recorde de US$ 11,5 bilhões (R$ 44,9 bilhões). A Apple esperava algo em torno dos US$ 55 (R$ 215 bilhões) a US$ 59 bilhões (R$ 230).
Além do bom desempenho com os serviços, complementaram as receitas da Apple, durante o trimestre, os US$ 31,05 bilhões (R$ 121 bilhões) em iPhones, US$ 5,5 bilhões (R$ 21,51 bilhões) em Macs, US$ 4,87 bilhões (R$19,04 bilhões) em iPads e quase US$ 5,13 bilhões (R$ 20,06 bilhões) em wearables e acessórios combinados. Os números do iPhone e do Mac estão abaixo em comparação com segundo trimestre de 2018, mas as categorias iPad e wearables (esta que engloba o Apple Watch) mostraram um crescimento acentuado em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, fruto de uma estratégia de marketing agressiva.
“Nossos resultados do trimestre mostram a força contínua de nossa base instalada de mais de 1,4 bilhão de dispositivos ativos, já que estabelecemos um recorde absoluto para serviços e o forte momento de nossas categorias Wearables, Casa e Acessórios, que estabeleceram um novo recorde trimestral em março”, disse Tim Cook, em comunicado oficial.
Já em outros países, os resultados foram mistos. Embora as vendas líquidas tenham subido um pouco ano após ano nas Américas e no Japão, elas caíram na Europa, na China e no restante da região Ásia-Pacífico. No total, as vendas internacionais representaram 61% da receita trimestral da empresa.
Para o terceiro trimestre fiscal, a expectativa da Maçã é de receitas que girem em torno dos US$ 52,5 bilhões (R$ 205,2) e US$ 54,5 bilhões (R$ 213,9 bilhões), em um quadro praticamente estável se compararmos com o mesmo período do ano passado. Para recompensar potenciais investidores preocupados, a empresa está aumentando seu dividendo em 5%, para US$ 0,77 por ação (R$ 3,01), e está anunciando um programa de recompra de ações no valor de US$ 75 bilhões (R$ 293,25 bilhões).
Fonte: Apple , Venture Beat