Tribuna Ribeirão
Geral

Daerp encerra 62 poços desativados

A equipe de obras do Depar­tamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) realizou, até março deste ano, o tampona­mento de 62 poços desativados. O cronograma estabelecido pela autarquia prevê o encerramento de todas as 81 unidades sem ati­vidade até o mês de outubro.

O tamponamento dos poços desativados foi acertado entre o Daerp e o Ministério Público Estadual (MPE) através de um Termo de Ajustamento de Con­duta (TAC), que até 2016 não havia sido cumprido. Pelo acor­do, a autarquia teria de tampo­nar 77 poços desativados, alguns há mais de dez anos parados.

O Daerp iniciou o tampona­mento dos poços em 2017 e, no ano passado, a autarquia incluiu poços desativados em 2018, passando para 81 o total a ser la­crado. Quando a atual adminis­tração assumiu o Departamento de Água e Esgotos, estava sendo concluída uma licitação para a execução do serviço ao custo de R$ 600 mil, que foi cancelada.

O serviço passou a ser fei­to pelos próprios servidores do Daerp, a um custo estimado de R$ 150 mil, com uma economia de R$ 450 mil (ou 75%). Para o assistente técnico do Daerp, o geólogo Edson Akira Simabuku­ro, o trabalho de tamponamento dos poços desativados é impor­tante para eliminar qualquer risco que possa existir ao Aquí­fero Guarani. “Estes poços estão fechados de maneira provisória e agora estão sendo lacrados em definitivo”, explicou.

Segundo o geólogo, além do trabalho de tamponamento, todos os 116 poços do Daerp em atividade estão legalizados. Todos possuem outorga de fun­cionamento do Departamen­to de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão do Governo do Estado que regulariza o funcio­namento de poços. “É a primei­ra vez na história da autarquia que todos os poços estão regu­larizados”, afirmou Simabukuro.

Tamponamento
Antes de fazer o tampo­namento definitivo, é feita a desinfecção do poço e do material que está sendo usa­do. Para isso, antes de iniciar o trabalho é jogado cloro no poço e só depois os funcioná­rios iniciam o tamponamento, que é feito com uma camada de concreto com 20 metros de profundidade, evitando que qualquer material possa en­trar no poço desativado.

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