O mais recente levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 14 e 20 de abril, em 108 cidades paulistas, constatou reajuste de 2% no litro do etanol ribeirão-pretano, que saltou de R$ 2,694 para R$ 2,750, acréscimo de R$ 0,056. O álcool está bem mais caro nas bombas de Ribeirão Preto desde o início desta semana.
Vários dos mais de 150 postos bandeirados da cidade já estão cobrando R$ 3,10 (R$ 3,099) pelo litro do etanol, alta de 6,9% em comparação aos R$ 2,90 (R$ 2,899) de dez dias atrás, acréscimo de R$ 0,20. Alguns franqueados já praticavam o valor de R$ 3 (R$ 2,999) na semana passada e outros já vendem o produto por R$ 3,15 (R$ 3,149).
Em parte dos sem-bandeira, saltou de R$ 2,65 (R$ 2,649) para R$ 2,78 (R$ 2,779), aumento de 4,9%, em média, e aporte de R$ 0,13. Em outros independentes, onde o derivado da cana-de-açúcar já custava R$ 2,70 (R$ 2,699), o produto subiu para R$ 2,90 (R$ 2,899), reajuste de 7,4% e R$ 0,20 a mais. Há locais que praticam preços intermediários (R$ 2,75), por isso o consumidor deve pesquisar.
Na semana passada, o preço do etanol voltou a subir nas unidades produtoras do estado de São Paulo. O derivado da cana-de-açúcar chegou a acumular queda de 13,1% em cerca de um mês, mas desde a primeira semana de abril vem sofrendo reajustes seguidos, em plena safra, e já acumula alta de 20,62% neste mês, segundo dados divulgados pelo Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP).
Depois dos reajustes de 0,89% e 15,07% nas duas semanas anteriores, o Cepea constatou novo aumento de 4,66% no preço do etanol hidratado, de acordo com a pesquisa realizada entre 13 e 18 de abril. O litro do produto passou de R$ 1,8962 para R$ 1,9846. Antes do início da safra, até meados de março, já havia registrado alta superior a 21% em cerca de dois meses. O levantamento semanal também registrou aumento de 8,67% no litro do anidro – adicionado à gasolina em 25% –, de R$ 1,9360 para R$ 2,1038. Em 20 dias, acumula elevação de 13,9%. Nos 15 dias anteriores, os reajustes chegaram a 0,89% e 4,35%.
Gasolina
No entanto, a pesquisa da ANP ainda não constatou o reajuste da gasolina. De acordo com a agência, o litro do derivado de petróleo está 1,2% mais barato na cidade e é vendido por R$ 4,190 em média, contra R$ 4,243 da semana anterior, desconto de R$ 0,053. Nos postos bandeirados, o litro custa, em média, R$ 4,40 (R$ 4,398), mas ainda há revendedores que cobram menos (R$ 4,30, ou R$ 4,299) e outros que reajustaram o preço do produto para R$ 4,50 (R$ 4,499).
Nos sem-bandeira, o derivado de petróleo custa, em média, R$ 4,05 (R$ 4,049), mas há locais onde é vendido por R$ 4,10 (R$ 4,099) e R$ 4,20 (R$ 4,199) – alguns comerciantes cobram R$ 4,30 (R$ 4,299). O consumidor deve pesquisar. Vários postos oferecem descontos para quem pagar em dinheiro.
A Petrobras informou aos seus clientes na noite da segunda-feira (22) que o preço do litro da gasolina nas refinarias subiu para R$ 1,9750. A estatal manteve o valor do óleo diesel. Nos postos franqueados de Ribeirão Preto, o litro do diesel é vendido, em média, por R$ 3,80 (R$ 3,799) – outros vendem por R$ 3,50 (R$ 3,499)
Nos independentes “sai” por R$ 3,40 (R$ 3,399). Há locais que ainda vendem o combustível por R$ 3,60 (R$ 3,599). Segundo a Agência Nacional do Petróleo, o litro do diesel está 3,21% mais barato na cidade. Baixou de R$ 3,519 para R$ 3,406, desconto de R$ 0,113.
Considerando os valores médios da agência, de R$ 2,750 para o álcool e R$ 4,190 para o derivado de petróleo, ainda é mais vantajoso abastecer com etanol, já que a paridade está em 65,6% – deixa de ser vantagem encher o tanque com o derivado da cana-de-açúcar a relação chega a 70%. Com base nas médias dos postos bandeirados e sem -bandeira da cidade, a paridade está em cerca de 68,7%.