Tribuna Ribeirão
Cultura

Papa ganha escultura e capacete de Senna

O papa Francisco recebeu nesta quarta-feira, 17 de abril, no Vati­cano, uma escultura em bronze de Ayrton Senna (1960-1994), confec­cionada pela artista plástica Paula Senna Lalli, sobrinha do piloto. Além da obra “Meu Ayrton”, Bianca Senna, irmã de Paula e diretora do Instituto Ayrton Senna, também presenteou o sumo pontífice com um capacete de seu tio. “Foi um dia muito emocionante. É uma honra poder vir ao Vaticano e encontrar com o Papa na semana da Páscoa para entregar uma obra tão especial da minha irmã Paula. Ele agradeceu e elogiou o busto. O sermão de hoje foi sobre pedir a Deus nas dificuldades e isso me lembrou muito o Ayrton, porque ele fazia sempre isso”, disse Bianca. “Nosso muito obrigado também ao Claudio Giovanonni, conhecedor da fé do meu tio como parte funda­mental de seus valores e que nos ajudou a viver este momento único”, completou. A ação faz parte de mais uma homenagem a Senna em 2019, ano marcado pelos 25 anos de legado do tricampeão mundial de Fórmula 1. “Meu Ayrton” é uma escultura cujo processo de criação e execução teve início em 2016, quando a mãe do piloto, Neyde Senna, fez a encomenda pessoal à neta, a artista plástica e composito­ra Paula Senna Lalli. A obra foi exibida ao público nesta quarta-feira pela primeira vez du­rante o encontro de Bianca Senna com o papa Francisco e agora per­tence ao acervo do Vaticano. “Fiquei muito honrada em ter minha obra sendo entregue ao Papa Francisco”, diz Paula, que acaba de ganhar seu segundo filho, e por isso foi representada por Bianca. A artista confeccionou a escultura durante a primeira gravidez, usando fotos e memórias como referência. Paula também contou com a ajuda de familiares, que posaram para ajudar a dar vida a aspectos da ana­tomia de Ayrton Senna que as ima­gens não captavam. “Recebi com muito orgulho a missão dada pela minha avó, que quis retratar de for­ma carinhosa a maneira como ele era lembrado pela família. Aceitei o desafio, mesmo reconhecendo a dificuldade da tarefa: pouquíssimas obras deste tipo eram aprovadas por nossos familiares, em especial por minha avó (dona Neyde), conhe­cida pelo alto padrão de exigência”, comentou Paula. Ayrton Senna da Silva foi tricam­peão de F-1 nos anos de 1988, 1990 e 1991. Também foi vice em 1989 e em 1993. Pilotou carros de quatro equipes na Fórmula 1: Tole­man, Lotus, McLaren – escuderia em que conquistou todos os títulos – e Williams. Em dez anos de pista (1984 a 1994), obteve 41 vitórias, 8º pódios, somou 614 pontos e fez 65 pole posi­tions. Morreu em 1º de maio de 1994, no GP de San Marino, em Ímola. Sua morte, assim como o funeral e velório, provocou uma das maiores comoções da história do Brasil e teve grande repercussão mundial. Senna ainda é considerado, em pesquisas feitas com jornalistas especializados, pilotos e torcedores, como o melhor piloto da história da Fórmula 1 de todos os tempos, título que lhe foi conferido póstuma e oficialmente em 2012, pela rede britânica BBC.

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