Tribuna Ribeirão
Cultura

Branca de Neve e os Sete Anões

O encantamento dos mes­tres da literatura infantil uni­versal, passando dos Irmãos Grimm a Lewis Carroll, e na­cional, desde Monteiro Loba­to, Ziraldo e até Pedro Ban­deira, são recorrentes para abrir a mente dos pequenos para a fantasia. Um convite a uma viagem lúdica.

E é neste contexto, em um clima de cores, muito brilho, efeitos multimídias, cenários virtuais, adoção de clássicos recursos do teatro, a exemplo do ilusionismo, texto enxuto, atores bem ensaiados e uma direção que passeia por todos os segmentos que a Pinheiro Produções Artísticas traz a Ri­beirão Preto: Branca de Neve e os Sete Anões, no Theatro Pe­dro II, no dia 5 de maio.

A estória
Branca de Neve é uma prin­cesa solitária que vive com sua malvada madrasta, uma rainha vaidosa e ciumenta. A rainha teme que a beleza de Branca de Neve supere a sua própria, por isso ela obriga Branca de Neve trabalhar como criada, e per­gunta diariamente ao Espelho Mágico: ”Espelho, Espelho Meu, existe alguém mais bela do que eu?”. Durante anos o Espelho respondeu que não havia nin­guém mais bela que a rainha.

Um dia, o Espelho Mági­co diz a rainha que Branca de Neve é a mais bela de todas. A Rainha, com ciúmes, ordena que o Caçador leve Branca de Neve à floresta para matá-la. Ela também diz para o Caça­dor trazer o coração de Branca de Neve numa caixa de joias como prova da morte. No en­tanto, o Caçador não consegue matá-la; ele implora pelo seu perdão e diz a Branca de Neve que a rainha quer ela morta, levando Branca de Neve a fu­gir para a floresta sem olhar para trás. Sozinha e assusta­da, a princesa é socorrida por bondosos animais da floresta que a conduzem para uma casa de campo no fundo da floresta. Ao entrar, encontram sete cadeiras pequenas na sala de jantar da casa, e Branca de Neve conclui que a casa é de­sarrumada porque é habitada por sete crianças órfãs.

Na verdade, a casa é ha­bitada por sete anões adul­tos: Mestre, Zangado, Feliz, Soneca, Dengoso, Atchim e Dunga, que trabalham em sua própria mina. Ao retornarem para casa, ficam surpresos ao encontrá-la limpa e concluem que alguém a invadiu. Branca de Neve entra na salinha com uma vassoura e se depara com os anões olhando para ela, se apresenta, e, eventualmente, eles concordam em deixá-la ficar, ao saber que ela cozinha e limpa perfeitamente. Bran­ca de Neve cuida da casa dos anões enquanto eles vão traba­lhar durante o dia na mina de joias. À noite, todos cantam, dançam e tocam música.

Mais tarde, a rainha desco­bre que Branca de Neve ainda está viva ao perguntar ao Es­pelho Mágico quem é a mais bela de todas, e ele ainda afir­mar ser a Branca de Neve. O Espelho também revela que o coração na caixa dada pelo Ca­çador é de uma bananeira pan­garé. Usando uma poção que transforma a si mesma numa velha mendiga, a Rainha cria uma maçã envenenada que coloca a pessoa que a morde num “Sono da Morte”, uma maldição que só pode ser que­brada por um “Beijo de Amor Verdadeiro”, mas descarta esta possibilidade, acreditando que Branca de Neve será enterrada viva. A Rainha vai para a casa de campo, enquanto os anões estão fora; a Rainha engana Branca de Neve, que morde a maçã envenenada. Quando Branca de Neve adormece, a rainha alega que agora é a mais bela da Terra. Os animais retornam com os anões, que começam a persegui-la, pren­dendo-a em um precipício. A Rainha tenta rolar uma pedra sobre eles, mas antes de fazê-lo, um raio atinge o precipício, fa­zendo-a cair para a morte.

Os anões voltam para a casa de campo e encontram Branca de Neve aparentemente morta, mantida no sono mortal pelo veneno. Recusando-se a en­terrá-la, eles a colocam em um caixão de vidro adornado em ouro numa clareira da floresta. Juntamente com as criaturas da floresta, eles permanecem em luto por ela. Mais tarde, um príncipe, que tinha conhecido e se apaixonado por Branca de Neve, descobre seu sono eter­no e visita seu caixão. Triste com sua morte aparente, ele a beija, o que quebra o feitiço e acorda Branca de Neve. Todos os anões e animais se alegram enquanto o príncipe leva Bran­ca de Neve para o seu castelo.

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