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A hipnoterapia como alternativa no tratamento de dores crônicas

Com a rotina agitada da vida moderna é perceptível os constantes diagnósticos de doenças mentais e físicas na popu­lação brasileira. Um estudo divulgado pela Universidade Fe­deral de Santa Catarina, pela Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), e da Faculdade de Medicina do ABC, afirma que pelo menos 37% da população brasileira, ou 60 milhões de pessoas, sentem dores de forma crônica (aquela que per­siste por mais de três meses). Especialistas afirmam que em muitos casos, a dor crônica está diretamente relacionada à depressão, ansiedade e até ao suicídio.

As principais queixas são dores de cabeça, nas articula­ções, região lombar e pescoço. Dentre os tratamentos está a medicina alternativa, prática de exercícios e melhora na alimentação. Nesse cenário, os tratamentos alternativos e complementares aos tradicionais, como a hipnoterapia, tem tomado um novo e crescente espaço. São métodos aplicados no processo terapêutico, como uma saída para aliviar os incô­modos e proporcionar qualidade de vida.

Procedimento que tem crescido no Brasil, a Hipnoterapia ainda é cercada por dúvidas, mas a verdade é que na maior parte do dia estamos em estado hipnótico. A hipnose é um estado natural do ser humano. É foco, concentração e aten­ção. Nada mais do que isso. É também onde deixamos de ser racional e trabalhamos no “automático”. Como aquela vez em que você pegou o carro para ir ao trabalho e, quando perce­beu, já estava lá; ou quando foi caminhar e viu que já estava de volta em casa. Isso é o estado hipnótico: quando o incons­ciente faz aquilo que já aprendeu e você não precisa pensar em mais nada.

Diferente das terapias convencionais a Hipnose atua dire­tamente na causa do problema. Com a experiência do Hip­noterapeuta e por meio de ferramentas específicas, é possível ressignificar, dar um entendimento diferente sobre o proble­ma para a pessoa ou, ainda, deixa-lo nulo, não promovendo os danos causados anteriormente.

A Hipoterapia está ganhando cada vez mais espaço entre os tratamentos tradicionais. Prova disso é a criação de um laboratório de neurociência estudando as áreas do cérebro quando se entra em estado alterado de consciência, o famo­so Transe Hipnótico, na Universidade de São Paulo – USP. Como uma terapia integrativa, a Hipnose tem mostrado eficácia nos tratamentos de depressão, síndrome do pânico, insônia, ansiedade e muitos outros distúrbios psicossomáti­cos, diminuindo o tempo de tratamento tradicional.

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